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The Google beyond media

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Ponto de vista

The Google beyond media


2 de maio de 2013 - 8h00

“Demorou 59 anos para a TV estar em todos os domicílios, a penetração das novas tecnologias vai ser exponencialmente mais rápida”. Assim começou o Road Show Mobille promovido na terça-feira 30 pelo Google com a presença de Matt Shaw, head global de mobile display, para criativos, mídias e planejadores de diferentes agências.

O Brasil já possui 50 milhões de usuários de smartphones e o percentual de pesquisas mobile via Google já representa 15% do total de acessos do gênero, índice que deve chegar a 50% até o próximo ano – esse tipo de pesquisa tem crescido a uma velocidade sete vezes maior que as pesquisas via browsing, segundo Peter Fernandez, responsável por social e mobile no Google Brasil.

Ele também acredita que a penetração de smartphones deve chegar a 100% da base de usuários de celular no Brasil em alguns anos – para confirmar que realmente estamos falando de transformações rápidas, Fernandez lembra que o primeiro celular totalmente preparado para o acesso a internet chegou às lojas há pouco mais de seis anos.

Com smartphones cada vez mais baratos e a chegada das tecnologias 3G e 4G, a expectativa é a de que o acesso a internet via mobile seja algo simples, corriqueiro e bem maior que o acesso via browsing, o que quer dizer que se você até hoje insistiu em ignorar a existência do mobile (smartphones e tablets) quando planejava e criava mensagem e mídia, é melhor mudar de posição.

Um estudo da comScore, USA,  mostra que o tempo gasto por dia na TV e no acesso a internet via browsing está estacionado e que o tempo gasto em mobile applications cresceu de 66 minutos/dia em 2010 para 127 minutos em 2012. Fernandez acredita que esse é o caminho que o Brasil vai seguir e, provavelmente, ele está certo e isso também deve acontecer nos próximos anos.

O objetivo do Google ao promover esse encontro foi, em um primeiro momento, dialogar a respeito dos desafios e das oportunidades que esse cenário representa para os criativos, planejadores, mídias e para os gestores das marcas. Em um segundo momento, o mais importante, o que o Google queria mesmo era se apresentar com uma nova postura, oferecendo parceria desde o momento anterior a concepção da ideia.

A proposta do Google é simples: oferecer consultoria criativa, consultoria tecnológica e, se preciso, uma equipe de produção para gerar e colocar de pé ideias que utilizem a plataforma tecnologia que eles têm disponível para transformar o processo de transmissão de mensagem em experiência.

Ideias geradas dentro desse princípio convidam as pessoas a sair do papel de audiência passiva e a interagir com a mensagem. Devices mobile permitem interação não somente pelo uso da tecnologia mas pelo seu próprio manuseio. Eles podem ser sacudidos, podem ser usados como controle remoto, podem ser manipulados como joysticks, podem levar as pessoas para uma viagem sem limites e isso pode acontecer a qualquer momento, em qualquer ambiente.

O convite é desafiador: o Google não quer ser visto apenas como canal de veiculação de mensagens e quer se aliar as agências e clientes para experimentar, testar, ensinar e aprender sobre como usar a tecnologia a favor da criação de mensagens, experiências e meios.

O que o Google, as agências e os clientes ganham com isso? Imagine.

Ana Cortat é vice-presidente de planejamento da Africa

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