Publicis vê crise ?profunda, cruel e duradoura?
Terceira maior holding de agências do mundo conduz estudo sobre os efeitos da recessão na Europa e fala em ?reconstrução?
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Felipe Turlao
8 de maio de 2013 - 9h02
Será que a Europa vai encontrar o seu caminho para sair da recessão? Se sim, de que maneira isso será feito e quais países irão emergir dessa fase de uma forma mais forte e quais sairão enfraquecidos?
A crise no Velho Continente, que têm se revelado duradoura e trazido profundos impactos nos resultados financeiros das principais holdings de agências da publicidade mundial, será fruto de um estudo de grande magnitude patrocinado pelo Publicis, o terceiro maior grupo do mercado.
Com um componente quantitativo, conduzido pela Ipsos/CGI, e outro qualitativo, por parte da FreeThinking, a pesquisa não tem seus detalhes revelados, mas Maurice Lévy, CEO do Publicis, faz alguns comentários e usa palavras como “perturbador” para descrever os resultados. “Os efeitos da recessão serão profundos, cruéis e duradouros. Dado o grau de desencantamento evidente e a natureza corrosiva das causas da crise – desconfiança, múltiplas formas de sofrimento, desengajamento e revolta – a tarefa de reconstrução que deverá ser assumida por líderes políticos, econômicos e de instituições sociais será simplesmente imensa”, analisa. “Seria um crime subestimar a crise, ou ficar inerte diante dela”, completa.
Embora os CEOs das grandes holdings já tenham falado muito sobre a crise, nenhum deles foi tão realista e contundente como Lévy está sendo desta vez. Com base no estudo, ele acredita que o setor empresarial europeu terá um papel fundamental para o fim da crise. “Nunca houve uma necessidade tão grande de invenções e reinvenções e necessidade de ampliar a empregabilidade”, sinaliza.
Como não é de surpreender, Lévy diz que os franceses são os mais pessimistas. “A pesquisa detectou ainda que as pessoas têm medo de um futuro sombrio. Esperamos que esse fato inspire tomadores de decisões a encerrar suas ilusões sobre crescimento em cima de crédito, via níveis galopantes de dívida, e que liderem uma bandeira pelas reformas estruturais e cortes de gastos públicos – fatos que podem ser as únicas bases para o futuro da Europa”, finaliza.
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