Roberto Lima explica saída da Publicis
Executivo diz que passagem curta pelo comando da rede francesa de agências no Brasil foi acertada quando ele foi convidado para o cargo
Executivo diz que passagem curta pelo comando da rede francesa de agências no Brasil foi acertada quando ele foi convidado para o cargo
Jonas Furtado
19 de agosto de 2014 - 2h08
Anunciado na manhã desta terça-feira, 19, como o novo presidente da Natura, Roberto Lima atendeu a reportagem do Meio & Mensagem para uma entrevista por telefone, na qual explicou as razões que o levaram a deixar o posto de chairman da Publicis Worldwide no Brasil, que ele ocupava desde o começo do ano.
Em seu último dia de expediente na Publicis, Lima afirmou que, desde quando aceitou o convite para dirigir a operação da rede francesa de agências no País, os executivos internacionais da empresa já sabiam que sua passagem pela companhia seria curta. Sua grande missão, diz, seria integrar a forma de trabalho das diferentes agências do grupo – meta que ele diz ter atingido, e cujos resultados ficarão mais visíveis, em suas palavras, “nos próximos meses”.
Atualmente, se reportavam a Lima oito agências da Publicis Worldwide no Brasil: Talent, DPZ, Publicis Brasil, Salles Chemistri, Publicis Dialog, AG2 Publicis Modem, Digitas e Razorfish. Nos últimos meses houve dois processos de incorporação na rede: a QG foi absorvida pela Talent; e a Red Lion, pela Publicis Brasil. Outros movimentos importantes foram a mudança de comando na DPZ e a negociação não concretizada de fusão da agência com a Taterka – ambas comprada nos últimos anos pela holding Publicis Groupe no Brasil nos últimos anos.
Lima se recusou a responder sobre os desafios que terá à frente da Natura. “Só depois de 8 de setembro. Antes disso, não seria elegante da minha parte”, afirmou.
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