Comunicação
Y&R anuncia saída de Rui Branquinho
Ele estava na vice-presidência de criação da agência havia 5 anos. Substituto deve ser definido nas próximas semanas pelo presidente David Laloum, no cargo desde janeiro
Ele estava na vice-presidência de criação da agência havia 5 anos. Substituto deve ser definido nas próximas semanas pelo presidente David Laloum, no cargo desde janeiro
Alexandre Zaghi Lemos
4 de maio de 2016 - 19h24
A Y&R comunicou clientes e funcionários que o vice-presidente de criação Rui Branquinho deixa de integrar a equipe da agência, onde atua desde janeiro de 2011. Antes, Branquinho esteve por sete anos na W/Brasil, onde chegou a ser copresidente nos dois últimos anos de casa, até julho de 2009 – nesse período ele dividiu o cargo com Paulo Gregoraci, com ambos se reportando ao “chairs-man” Washington Olivetto.
A saída de Branquinho é a primeira grande mudança na Y&R desde que David Laloum assumiu a presidência da agência, em janeiro. O substituto para a liderança criativa deve ser definido nas próximas semanas.
Em entrevista ao Meio & Mensagem, publicada na edição impressa que circula nesta semana, Laloum falou sobre seus planos: “Apesar de sermos a maior agência do País em faturamento, temos apenas 15 clientes. Por isso, há segmentos relevantes em que ainda não atuamos, como a indústria de carros, beauty care, moda, produtos de limpeza e até mesmo a área alimentícia. Adoraria ter oportunidades nesses segmentos”. A Y&R fechou 2015 como a maior agência do País em compra de mídia pelo 13º ano consecutivo.
Laloum quer imprimir um novo estilo à empresa. Começou abrindo espaço para instalação de startups dentro da agência, para criação de soluções para seus clientes, e intensificando o modelo de trabalho integrado com a Wunderman, que já serve a 70% das contas da Y&R. “Tenho uma crença profunda em inovação. Há 10 anos estamos sendo impactos por transformações tecnológicas profundas na área da comunicação, que mexem profundamente com o ecossistema do consumidor, das marcas, das empresas e de nossas relações com produtos e serviços. Enxergar isso não está ligado a uma postura mais ou menos conservadora, mas sim a consciência de uma nova realidade”, disse.
Segundo ele, alguns escritórios da Y&R no mundo já realizaram esse projeto de incubar startups e a ideia de trazê-lo ao Brasil coincidiu com a chegada à agência de Pedro Gravena, que desde novembro é head de digital e inovação. O objetivo da Y&R é selecionar startups de diversos serviços para passarem um período de três a seis meses dentro da agência. “Além do espaço físico, propomos também um coaching com nossos profissionais, que podem passar a elas conhecimento sobre diversas áreas. E a ideia é que essas startups exercitem esse conhecimento e criem propostas de soluções para nossos clientes, dentro do âmbito da comunicação. Nos próximos anos, 50% das soluções que traremos para os clientes não virão das nossas agências, mas de um sistema aberto, em que puxaremos recursos, tecnologias, indivíduos e valores de outras empresas que estão fora. O mundo é complexo e rico demais para as agências acharem que podem resolver tudo. Creio que atuaremos em um ecossistema aberto e que muitas soluções virão de parceiros, de dentro e fora do Brasil”, frisa Laloum.
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