Bar do Allianz Parque opõe Ambev e Heineken

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Bar do Allianz Parque opõe Ambev e Heineken

Escritura de cessão de imóvel, datada de 1920, gera notificações extrajudiciais em torno da venda de bebidas no estádio do Palmeiras


29 de janeiro de 2016 - 2h39

Historicamente conhecido como Parque Antárctica, o atual Allianz Parque, estádio do Palmeiras, é pivô de um imbróglio envolvendo WTorre, Heineken, Ambev e o direito de explorar a venda de bebidas na arena. A Ambev enviou notificações extrajudiciais para WTorre e Heineken, que estão em negociação para fechar um contrato de patrocínio, afirmando que a escritura de cessão de imóvel, de 1920, quando a Companhia Antarctica Paulista cedeu o terreno ao clube, impede a venda de produtos similares aos fabricados pela empresa.

A informação foi divulgada pela colunista Monica Bergamo, na Folha de S. Paulo, na semana passada, e teve desdobramentos na quinta-feira, 28, quando surgiu a informação que a Heineken também teria sido notificada. A cervejaria, ainda segundo a Folha, aguarda uma cópia da escritura para ter um entendimento mais claro do assunto.

Em comunicado, a WTorre disse estar “absolutamente tranquila por não ver qualquer fundamento jurídico na notificação enviada pela Ambev”. De acordo com a empresa, “qualquer dúvida que possa haver deve ser resolvida entre a cervejaria e o Palmeiras”, que também foi notificado, assim como a Allianz Seguros, detentora dos naming rights. A WTorre não quis se manifestar sobre o envolvimento da Heineken no assunto.

Após os governos de Rio de Janeiro e Minas Gerais terem liberado a venda de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol no ano passado, cresceu a expectativa em torno de medida semelhante ocorrer no principal mercado consumidor do País. No início, o Allianz Parque teve uma parceria com o Grupo Petrópolis, mas a cerveja Itaipava não foi comercializada na arena, e o acordo durou pouco tempo.

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