AIG traz os All Blacks para o Brasil
Seguradora americana patrocina a vinda da Seleção Neozelandesa de Rugby ao Brasil
Seguradora americana patrocina a vinda da Seleção Neozelandesa de Rugby ao Brasil
Janaina Langsdorff
25 de novembro de 2013 - 8h56
O rúgbi, esporte que chegou ao Brasil juntamente com o futebol, em 1894, deve registrar uma trajetória de crescimento da ordem de 20% ao ano, segundo a Confederação Brasileira de Rugby (CBRu). A bola oval vem atraindo investimentos que devem passar de R$ 3 milhões em 2011 para R$ 15 milhões em 2014, convocando a participação de marcas líderes em seus segmentos de atuação, como a seguradora American International Group (AIG), que a partir desta terça-feira 26 patrocina uma série de iniciativas estreladas pela Seleção Neozelandesa de Rugby.
Os lendários All Blacks permanecerão no Brasil até o dia 28 de novembro com um cronograma que inclui uma disputa com os atletas profissionais da CBRu, a inauguração do novo centro de convivência da ONG Rugby para Todos, além de encontros com clientes e parceiros da AIG, que desde 2012 vem associando a sua marca ao histórico vencedor da equipe de rúgbi mais famosa do mundo. “Este patrocínio é uma clara demonstração de que pretendemos elevar nosso perfil e expandir nossa presença e nossa franquia em todo o mundo”, frisa Lician Tomimatsu, superintendente de marketing da AIG Brasil, apoiadora também da Federação Neozelandesa de Rugby (NZR).
Trajetória de superação
Recorde de vitórias, perspectiva de expansão e a popularidade do esporte nos mercados em que a AIG realiza negócios, estão entre os principais fatores atribuídos ao investimento da AIG no rúgbi.
Depois de sobreviver à crise desencadeada pela bolha imobiliária dos Estados Unidos em 2008, a seguradora passou por uma reestruturação e em 2012 somou receita de US$ 65,7 bilhões nos 130 países em que atua. A trajetória de superação da marca desenha um lance promissor também para o rúgbi brasileiro, apontado por uma pesquisa da Deloitte como o esporte que deve atingir os índices mais elevados de crescimento nos próximos anos.
De acordo com a CBRu, hoje o rúgbi conta com 17 patrocinadores e uma estrutura de governança que enfim elevou o esporte junto às categorias olímpicas. A meta agora é firmar presença na Copa do Mundo em 2019, perspectiva que nem sequer era cogitada há quatro anos. Além de seleções de base, em abril de 2012, a CBRu fechou parceria com o Crusaders, time tradicional da Nova Zelândia, para a realização de intercâmbios de treinadores. Com o slogan “o impossível já está acontecendo”, atualmente o rúgbi engloba mais de 115 equipes e dez mil atletas no Brasil. “Chegamos a 40 mil seguidores nas redes sociais e estamos presentes em 22 estados”, informa a CBRu.
Cenário
Apesar das projeções de avanço, o rúgbi ainda é considerado um esporte amador no Brasil, com exceção das seleções de rúgbi 7s, que recebem auxílio para jogar, e de patrocínios individuais captados por alguns atletas. O esporte é praticado por estudantes e profissionais formados que dividem a profissão e o estudo com os treinos. Médicos, engenheiros, jornalistas, empresários, fisioterapeutas, entre outras profissões entram em campo para defender o rúgbi nacional, que conta com incentivos do Ministério do Esporte, por meio do Comitê Olímpico Brasileiro (Lei Agnelo Piva) e do Sistema de Convênios (Siconv).
Os recursos são direcionados para categorias de Alta Performance (Seleções Nacionais), além de custear ainda treinamentos, viagens e torneios internacionais, staff técnico, além de bolsas para os atletas. O desenvolvimento do esporte no País conta ainda com o apoio do International Rugby Board (IRB).
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