Atividade econômica cresce apenas 2,6% em 2011
Serasa Experian revela que índice é o segundo menor desde 2004
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Roseani Rocha
24 de fevereiro de 2012 - 11h33
Dados divulgados nesta sexta-feira, 24, pela Serasa Experian apontam que a atividade econômica brasileira cresceu apenas 2,6% em 2011. O resultado, de acordo com a instituição é o segundo mais baixo desde 2004.
O percentual é bem menor que a expansão de 7,5% registrada em 2010 e só perdeu para os 0,3% do PIB atingidos em 2009. O estudo destacou que o ano passado foi pontuado por dois momentos distintos. O primeiro semestre, ainda sob influência do bom desempenho de 2010, foi de crescimento de 3,8%. Já o segundo semestre, teve redução de 1,5% na atividade econômica, em comparação ao período equivalente de 2010. Os motivos neste caso foram efeitos restritivos dos juros altos e do agravamento da crise financeira internacional.
O setor que mais se destacou em 2011 foi o agropecuário, com crescimento de 3,5%. O de serviços também teve desempenho razoável, crescendo 2,7%. Já o setor industrial puxou o crescimento econômico para baixo, com crescimento de 1,6%. A análise dos economistas da Serasa Experian atribui o desempenho fraco do setor ao câmbio valorizado, juros elevados e concorrência de produtos importados.
Avaliando demanda agregada, eles disseram que a alta de 2,6% da atividade econômica em 2011 foi resultado das altas de 4,8% dos investimentos e de 3,5% do consumo das famílias. Já o consumo do governo cresceu 2,1% ano passado. O setor externo pesou negativamente para o crescimento da atividade econômica, uma vez que as exportações de bens e serviços cresceram 4,2% contra os 9,4% de alta das importações.
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