Grupo proprietário da Centauro adquire a Nike no Brasil
SBF, dono da rede de lojas esportivas, terá exclusividade na distribuição dos produtos da Nike no varejo físico e online
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Meio & Mensagem
6 de fevereiro de 2020 - 11h07
O Grupo SBF, proprietário da rede de lojas de artigos esportivos Centauro, anuncia que se tornou dono da operação da Nike no Brasil, garantindo a exclusividade na distribuição dos produtos da marca tanto nos canais de venda físico como no online. Segundo reportagem do Valor Econômico, o valor da negociação foi de R$ 900 milhões.
De acordo com comunicado enviado pela companhia, o grupo SBF atuará como uma holding e uma plataforma esportiva, com a Centauro e a Nike do Brasil existindo como unidades de negócios independentes. A SBF ainda diz que o objetivo da parceria é garantir que a Nike “permaneça comprometida em anteder os consumidores nesse mercado com a mais alta entrega em inovação, serviços e experiência, além de alavancar o crescimento no País”.
Na nota, o CEO do Grupo SBF, Pedro Zemel, declara que a companhia fez uma série de investimentos em diversas frentes, principalmente em tecnologia e multicanalidade, que possibilitou avançar expressivamente no setor. “Estamos muito entusiasmados com a oportunidade de servir ainda mais a comunidade esportiva por meio de uma marca tão poderosa. Seguimos comprometidos com a missão de aprimorar o ecossistema do esporte no nossos país através de diferentes caminhos e modelos de negócios.”
De acordo com reportagem do Valor Econômico, as demais redes de varejo e lojas que comercializam roupas, calçados e outros produtos esportivos da Nike terão de comprá-los diretamente do Grupo SBF. A própria Centauro também será submetida à essa negociação com o grupo, uma vez que a holding do grupo com a Nike terá estrutura independente.
A companhia afirma, em comunicado, que está comprometida em manter todos os compromissos da Nike com patrocínios de atletas, clubes e federações do Brasil. A estimativa do grupo é que a transição comercial e operacional seja concluída em meados de 2020, após a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
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