Itaú e Bradesco no ranking da PwC

Meio & Mensagem
20 de junho de 2013 - 8h50

Os bancos brasileiros foram listados pela primeira vez no ranking das cem maiores empresas globais, organizado pela PricewaterhouseCoopers (PwC) conforme o valor de mercado registrado pelas marcas entre 31 de março de 2008 e 31 de março deste ano. Publicados na edição desta quinta-feira 20 pelo jornal O Estado de S. Paulo, os dados mostram que o Itaú passou da 147ª posição em 2008 para a 78ª colocação em 2013. Já o Bradesco, que no último dia 13 de março completou 70 anos de criação, faz a sua estreia no estudo, ocupando o 96º lugar. O aumento do poder aquisitivo do brasileiro, o investimento em fusões e aquisições, além de efeitos mais brandos da crise internacional são os principais fatores que explicam a performance positiva.

Ainda assim, as marcas nacionais perderam US$ 90 bilhões em valor de mercado desde 2008, para US$ 358 bilhões. A diminuição reflete os percalços sofridos pela Petrobras e Vale. O congelamento do preço da gasolina no mercado interno e os imprevistos na exploração do pré-sal acabaram influenciando na queda da posição da estatal, do 12º para o 49º lugar. Já a estabilização dos preços gerada pela desaceleração da economia chinesa interferiu no resultado da mineradora brasileira, que caiu da 26ª para 67ª colocação.

No acumulado do ranking da PwC, as cem empresas somam em 2013 um valor de mercado da ordem de US$ 13,6 trilhões, voltando aos mesmos patamares obtidos antes da crise de 2008, cujo valor alcançava a cifra de US$ 13,5 trilhões. No ranking geral, o Brasil permanece em oitavo lugar, atrás de Estados Unidos, China, Reino Unido, Suíça, Austrália, Alemanha e França. A liderança do ranking é da Apple, cujo valor saltou de US$ 126 bilhões para US$ 416 bilhões.