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Marcas americanas esquecem o Halloween

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Marcas americanas esquecem o Halloween

Nos EUA, anunciantes negligenciam o tradicional feriado ? que pode movimentar até US$ 8 bilhões ? e dão maior importância à volta às aulas e ao Natal


4 de outubro de 2012 - 11h58

Mais consumidores do que nunca planejam celebrar o Halloween este ano nos Estados Unidos. Então onde estão todos os anúncios referentes à data? Segundo a Federação Nacional de Varejo (NRF, na sigla em inglês), sete entre dez americanos planejam celebrar o feriado este ano, o maior número em dez anos. As festas devem movimentar até US$ 8 bilhões.

“Assim que as pessoas tirarem suas vestimentas de inverno das prateleiras no armário, o Halloween se torna prioridade”, diz Phil Rist, vice-presidente de inciativas estratégicas na BigInsight. “Há certamente uma demanda reprimida em relação à diversão este ano e os compradores estão planejando gastar seu dinheiro suado em itens que os ajudem a entrar no clima do Halloween”.

Devido aos gastos consistentes relacionados ao feriado, seria uma oportunidade lógica para os varejistas promoverem o feriado massivamente. Muitos estão tentando equilibrar Halloween e Natal, aponta Mike Gatti, vice-presidente sênior da NRF. Muitos varejistas iniciam oficialmente as campanhas no final de outubro ou durante os primeiros dias de novembro, enquanto o merchandising pode ser encontrado em lojas desde o começo de setembro.

“As pessoas estão em fila segurando uma abóbora e olhando para ornamentos de Natal”, afirma Gatti. “Todos reclamam (sobre o Natal, que pode ser mais uma vez ‘magro’ para os americanos), mas as pessoas estão lá comprando”.

Gatti diz que pode haver uma chance para os varejistas mais populares pensarem no Halloween como uma parte mais significativa da publicidade e do calendário promocional. Há um foco para as lojas ‘pop-ups’ e os fabricantes de fantasias, claro, mas para muitos outros é apenas o feriado que se espreme entre as campanhas de volta às aulas e Natal. Ambas atraem muito mais gastos do que o Halloween.

“Todo mundo, de lojas de construção a pet shops, estão tirando vantagem do crescimento no Halloween”, afirma Gatti. “Então poderia ser uma oportunidade perdida inclui-lo no calendário de publicidade”.

Parte do apelo do Halloween aos consumidores é que se trata de uma data relativamente barata para se participar, comparada ao Natal, ao Dia dos Namorados ou até mesmo à Páscoa, os quais envolvem presentes e refeições mais elaborados. Neste Halloween, as pessoas devem gastar, em média, US$ 43,60 em fantasias, US$ 32,35 em decorações e US$ 24,25 em doces, valores superiores aos do no ano passado.

Ainda assim, um quarto dos consumidores diz que a economia afetará seus planos para o Halloween. A maioria afirma que gastará menos e outros dizem que farão suas fantasias de Halloween, em vez de comprá-las, ou diminuirão os gastos em doces.

Do Advertising Age

Tradução Isabella Lessa
 

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