Nike mostra boa forma para a Rio 2016
De acordo com o relatório do banco de investimentos Goldman Sachs a marca esportiva é a que tem mais chance de se beneficiar do evento
De acordo com o relatório do banco de investimentos Goldman Sachs a marca esportiva é a que tem mais chance de se beneficiar do evento
Luiz Gustavo Pacete
29 de junho de 2016 - 9h58
Se depender das apostas feitas pela equipe de analistas do banco de investimentos Goldman Sachs a Nike será a marca com maior potencial de ser beneficiada pelos Jogos Olímpicos que ocorrem no Rio de Janeiro em agosto.
De acordo com um relatório emitido pelo banco no início da semana, a Nike está bem posicionada para capitalizar o alcance dos Jogos. “Sendo a maior marca de artigos de esporte do mundo e patrocinadora oficial dos Jogos, a Nike possui o maior número de atletas e equipes patrocinadas, além do maior orçamento de marketing entre todas as empresas que participam do evento”, escreveu a analista Lindsay Drucker Mann no relatório.
Segundo observação do Goldman, na Olimpíada de Londres, em 2012, a audiência do evento foi de 3,6 bilhões de pessoas em mais de 100 mil horas de competições. O sucesso do evento ajudou a impulsionar o consumo de tênis nas cidades sedes. Em Londres, o consumo per capita cresceu 1,6% nos dois anos posteriores. Em Pequim, que sediou a Olimpíada de 2008 o consumo aumentou 7,6%.
Como a Nike virou uma marca de tecnologia
Quando compara a Nike com outras marcas esportivas que atuam no mercado brasileiro, o Goldman considera que e´a empresa menos conservadora e que seus concorrentes atuam com certa timidez em função da situação macroeconômica do Brasil. Lindsay ponderou que o cenário econômico brasileiro deve ofuscar o efeito dos Jogos.
Diante dos concorrentes estrangeiros, a Nike enfrenta maior resistência de marcas como a Adidas que também deve ter crescimento robusto, mas com potencial de expansão não muito claro. Além disso, também há a Under Armour que está em processo de construção de marca no Brasil.
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