Meio & Mensagem
13 de janeiro de 2014 - 12h03
2013 já é história. Todas as nossas cabeças já estão a todo vapor em 2014, um ano ímpar para o Brasil. Para o mercado em geral, 2013 foi um ano de cautela, com estratégias tradicionais e foco nos investimentos de resultados mais esperados e previsíveis. Isso nos levou a planos de marketing mais conservadores no tocante aos investimentos e à escolha das mídias. Um ano sem grandes experimentações, é verdade.
As mídias de massa, como a TV, acabaram crescendo em relevância dentro do mix de meios. A fórmula é bem simples: maior cobertura, menor risco de retorno, um approach mais tradicional com os clientes. O aperto econômico foi um grande desafio para todos e deve moldar o próprio andar da nossa economia no próximo ano. As previsões de crescimento foram revisadas recentemente por analistas e, só no setor industrial, caiu de 1,69% para 1,63 em 2014 (Fonte: Pesquisa Focus – Banco Central).
E, ainda assim, em 2013 conseguimos colocar em campo alguns projetos realmente inovadores, ousados e que ditam tendências. A consolidação da experiência multi telas, as mídias sociais e a interatividade com os nossos clientes abriram espaço para projetos de comunicação bem integrados, capazes de prover uma nova teia de relacionamento, na qual o mundo online e offline são um universo só. Apenas para citar um exemplo, na Fiat lançamos a Live Store, um projeto que possibilita que nossos consumidores visitem um show room virtual de nossos modelos, cheio de interação e conteúdo relevante que auxiliam na hora de escolher um carro. Certamente, em muitos outros mercados tivemos propostas similares.
Mas para 2014 queremos mais. O momento de nosso País é especial e cheio de oportunidades, apesar de aquele furor que colocava o Brasil como a bola da vez já ter passado. É hora de mais pragmatismo, mãos na massa e trabalho por resultados. O mercado está cada vez mais acirrado e em um cenário de cautela, como o que devemos ter pela frente, precisamos buscar estratégias focadas na essência de nosso core business.
Apesar de alavancar nossos negócios, a Copa do Mundo não fará milagres. A oferta de mídia que teremos deverá ser menor em face aos espaços ocupados pelos jogos mundiais e às eleições no segundo semestre – que inclusive levarão os governos a concentrar seus investimentos de mídia no primeiro semestre, conforme ditames legais.
O que deve ser discutido profundamente são o uso que faremos das novas oportunidades de marketing, os novos canais de interação e a presença em ações que nos diferenciem dos demais. Por isso acredito e incentivo um planejamento bem definido, o risco com cautela e a ousadia com os pés no chão. Antecipar o planejamento e os investimentos em mídia pode também ser muito proveitoso. Uma pequena nova ação de mídia pode ser um gol na abertura do ano e, ao longo de 2014, pode nos levar a ser o campeão da nova jornada que está para começar.
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