Assinar

A Copa do Coração

Buscar
Publicidade
Ponto de vista

A Copa do Coração

As marcas que se sensibilizaram conseguiram reverter uma avalanche de mensagens negativas para um sentimento de cumplicidade e de que todos somos, no final das contas, ?seres humanos?


23 de julho de 2014 - 11h56

Nunca se viu tanta emoção junta como vimos na Copa do Mundo no Brasil. Não só a emoção de ser um mundial no nosso País, um pais vibrante, de pura emoção, mas porque os sentimentos afloraram dentro e fora do campo em todos os sentidos.

Abaixo alguns pontos que me fizeram chegar nessa breve conclusão:

* A “Copa das Copas” foi a Copa das redes sociais. Nunca se compartilhou tanto na historia das redes sociais. O volume foi recorde de audiência no Twitter, com mais de 35 milhões de tuites em um só jogo, e no Facebook, onde na final chegou a mais de 280 milhões de interações na rede (maior que o recorde do Super Bowl XLVII). E o que são as redes sociais? Locais onde as pessoas tem a liberdade para expressar seus mais diversos sentimentos, de amor, de raiva, de tristeza.

* Choro, muito choro dentro dos campos ganhando ou perdendo. Bom, nesse ponto todo mundo sabe do que estou falando – e sobrou pra psicóloga da seleção.

* Um dos grandes aprendizados é que não se fará mais comunicação como antes da Copa. O “real time marketing” virou realidade e quem não estava antenado viu a onda bater na cabeça. Nunca se exigiu tanto agilidade, sensibilidade e improvisação para criar posts em tempo real, estar preparado para uma derrota ou até mesmo para um cenário de 7X1. Muitas marcas ficaram sem reação. Outras, mesmo após a derrota, continuaram com as campanhas de estímulo a seleção brasileira, sem sensibilidade nenhuma com os corações partidos dos brasileiros. E outras que prepararam uma equipe de guerra para produzir filmes emocionais personalizados para cada jogo/ país em poucos dias.

* Copa das emoções porque depois da derrota do Brasil as marcas que se sensibilizaram conseguiram reverter uma avalanche de mensagens negativas para um sentimento de cumplicidade e de que todos somos, no final das contas, “seres humanos”. Quem mostrou coração conseguiu um espacinho a mais na timeline, e no coração, de alguém.

Parece que, definitivamente, as pessoas querem se relacionar com marcas que possuem sentimento, que falam com elas no momento certo e que falam de igual pra igual.

Viva a comunicação do Século XXI.

Andrea Dietrich é gerente executiva de marketing da BRF  

wraps

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Copa do Mundo: Fifa anuncia os países-sede das edições de 2030 e 2034

    Copa do Mundo: Fifa anuncia os países-sede das edições de 2030 e 2034

    Competição será dividida entre Espanha, Portugal e Marrocos, com jogos também na Argentina, Uruguai e Paraguai em 2030 e Arábia Saudita será a sede em 2034

  • Granado compra a marca Care Natural Beauty

    Granado compra a marca Care Natural Beauty

    Compra da marca de cosméticos sustentáveis simboliza mais um passo na ampliação da atuação da Granado no segmento