Idéia Genial

Meio & Mensagem
7 de dezembro de 2011 - 5h07

Muito se fala, muito se comenta, muito se pensa a respeito da interatividade da televisão, do consumo de mídias simultâneas.

Quem já assistiu a um conteúdo da TV conectado e navegando pela Internet ou com o tablet no colo, ou com o smartphone nos dedos?!?!

Pois bem, para minha alegria como fã, estudioso e consumidor de horas e horas de conteúdo televisivo, a Showtime Networks – subsidiaria da CBS – estreou nesse semestre um seriado de suspense no Prime Time Americano denominado “Homeland”. Obviamente, o tema central é o terrorismo em solo americano, muitas conspirações, teorias, sem tiros e pouca violência.

Num determinado capítulo dessa 1ª temporada, um suspeito é obrigado a passar por um teste de polígrafo ( detecta mentiras ) e, mesmo mentindo, supera a máquina, pois ela não detecta sua mentira. Até aí nada de ineditismo.

Contudo, para minha perplexidade, simultaneamente à exibição do capítulo, a produtora do seriado, lançou uma enorme promoção denominada VOCÊ PODE VENCER UM Polígrafo?!

Os interessados podiam se deslocar até uma das mais de cem vans espalhadas pelo país inteiro, preparadas a realizarem os testes de detecção de verdade ou mentira pessoalmente.

Em paralelo, foi disponibilizado um aplicativo para quem quisesse realizar um teste similar de sua própria casa, bastando estar conectado na rede. Para isso, era necessário apenas possuir uma webcam e uma conta no facebook, obviamente entrar no site do seriado e a simulação do teste tinha inicio. O aplicativo se baseava em analisar o nível de estresse da voz do participante nas respostas fornecidas.

Ações como essa valorizam um conteúdo, num disputadíssimo segmento de audiência, órfãos do 24 HORAS, PRISON BREAK dentre outros. No caso especifico, HOMELAND segue confirmada para sua segunda temporada com mais de cinco milhões de telespectadores em todas as plataformas de exibição.

Para nós, fica o recado da inovação, criatividade, interatividade entre ficção e a realidade!!!

* Idealizador e diretor geral do Controle da Concorrência