Paulo Sergio Quartiermeister
27 de abril de 2012 - 5h37
Há anos que acompanho de perto o importante crescimento das áreas de planejamento de comunicação e design gráfico. A primeira, bem mais nova que a segunda, vem se revelando uma parceira imprescindível dos profissionais de marketing. Agora, eles não só possuem um aliado no desenvolvimento e execução de estratégias para o consumidor, como também alguém para fazer o que eles têm uma dificuldade histórica de conseguir: trabalhar corretamente com os criativos. Todos ganham: fabricantes, prestadores de serviço, agências e o consumidor.
Na mesma linha, os designers evoluíram ao perceber que, como forma de contribuir ainda mais para os resultados do cliente, precisavam falar a sua língua: o branding. Não como muitos querem nos fazer entender que foram eles os criadores desse conceito, o qual na verdade é bem mais antigo. De qualquer maneira, essa evolução também beneficia a todos, como os profissionais de marketing, designers e, claro, o consumidor.
Porém fico inquieto ao não ver mudanças semelhantes na área que há muito mais tempo nasceu para se preocupar com o consumidor, ou seja, marketing. Pelo contrário, é cada vez mais fácil achar empresas cujas estruturas apresentam áreas como desenvolvimento de produtos, relacionamento com o consumidor, branding, inovação, qualquer coisa digital e… marketing. Esta não como integradora das anteriores, mas um nome diferente para comunicação publicitária.
A sensação que tenho é que o marketing nem de longe evoluiu da mesma forma que os planejadores e designers. Como se o consumidor tivesse deixado de ser o rei.
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