Meio & Mensagem
3 de abril de 2013 - 4h45
O filme Colegas (Marcelo Galvão 2012), performou 150.055 ingressos até o dia 31 de março, em cinco semanas de exibição. O filme tem o mérito do inusitado, mas peca no roteiro fraco, na fotografia dura e na direção frouxa.
Mesmo assim Colegas conquista prêmios nos festivais nacionais e internacionais graças à iniciativa de sua produção e à capacidade de realização, fatores fundamentais para o negócio do cinema em qualquer lugar do mundo e tão importantes quanto a qualidade dos outros aspectos inerentes à sétima arte. Com uma boa história, um roteiro competente, uma fotografia bonita e uma direção presente, o cinema é um negócio de entretenimento imbatível e uma opção de diversão irresistível.
Na vida real esses elementos também fazem toda a diferença, por isso cabe o registro da iniciativa de um grupo de profissionais de propaganda dedicados à área de atendimento que nos últimos meses organizou o movimento de valorização da atividade que culminou no dia 5 março no lançamento do Grupo de Atendimento.
Esses colegas resgataram iniciativas semelhantes do passado e honraram o esforço dos publicitários que os antecederam dando mostras inequívocas de capacidade de realização.
Nos quesitos da produção não podiam ser mais competentes e uniram forças com o que mais representativo existe no mercado em termos de atendimento publicitário.
Foram corajosos como os heróis do filme Colegas e superaram os obstáculos com determinação. Também como no longa metragem, os colegas da propaganda não se furtaram em indicar a liderança e essa assumiu a responsabilidade.
Ao “dar as caras” o movimento se tornou tangível sem o falso cognato da participação coletiva e da democracia obcecada. Organizar o grupo dos colegas do atendimento não foi obra de amadores.
Marcelo Passos e Marcio Oliveira são fazedores competentes. São colegas dos publicitários e não é de hoje que dão mostras de sua responsabilidade nos processos de qualificação e valorização dos profissionais de propaganda.
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