Assinar

Tendências de Consumo para nós, latino-americanos.

Buscar

Tendências de Consumo para nós, latino-americanos.

Buscar
Publicidade
Ponto de vista

Tendências de Consumo para nós, latino-americanos.


22 de agosto de 2012 - 2h47

No ultimo dia 13 tivemos em São Paulo o primeiro evento do Consumer Trend Seminar, organizado por uma das maiores empresas de pesquisa de tendência do mundo, o Trendwatching.com. Lá eles apresentaram 17 megatendências de consumo e 30 sub-tendências e um foco especial das tendências para América Latina. E essa foi a parte que eu particularmente mais gostei.

Foram apresentadas 10 grandes tendências para América Latina pautadas no momento que vivemos: a ascensão das classes mais baixas, a preocupação pelo próximo e pelo planeta, a liberdade de expressão.

A pesquisadora começou falando de como tudo que é novo é atrativo, justamente por uma demanda reprimida e uma carência de qualidade de produtos que temos por aqui. E por isso também a busca por experimentar um pouco de tudo e ter acesso a serviços diferenciados, como os criados por sites como cochilo.com.br (site onde você pode alugar uma cama para um cochilo rápido), e o Gym Pass (que dá liberdade nos planos longos das academias, permitindo comprar acesso diário a aulas especificas).

Foi falado também sobre a revalorização do estudo, que vem pelo crescimento profissional e aumento da renda da população, fazendo com que surjam movimentos de empresas trabalhando o acesso ao conhecimento, como a Vivo, que oferta aulas de português do Pasquale via SMS

As questões sociais também foram citadas. “Na América Latina, os desafios globais estão sendo ‘tangibilizados’ em metas pessoais. Possuir credenciais verdes aumenta o capital social de um indivíduo.” Esta é a aposta de movimentos que estimulam os indivíduos a falar e compartilhar o que fazem por um planeta melhor, como o caso do site verdeate.com. E, pelo social, as empresas estão cada vez mais apoiando e estimulando esse tipo de ação e retribuindo de maneiras diferenciadas, inovadoras.

Outra frente de tendência é a valorização da nossa latinidade. As marcas que exploram nossas raízes estão se aproximando mais dos consumidores. Para ilustrar mostraram um vídeo bem bacana de como os peruanos, do Peru, invadiram uma cidade chamada Peru no Nebraska, mostrando o que eles têm de melhor: 

E falando de amor pelo próprio país, vimos alguns apps lançados em prol de usar o coletivo para melhorar a cidade, como o aplicativo para iPhone do RJ, o Buus para ajudar com informações dos itinerários dos ônibus na cidade. E outro muito bacana, de uma comunidade de Porto Alegre, que mudou sinalizações de ônibus na cidade usando o coletivo.

O case que mais impressionou foi o http://astrovandalistas.cc/ast/ na Cidade do Mexico. A “arma sonora” foi criada por uma comunidade utilizando uma estrutura metálica enorme, encontrada abandonada na cidade, onde conectaram uns tubos que tocam assim que alguém protesta no Twitter com a hashtag #BANGCampoMarte. É a conexão entre online e offline por um bem maior.

E, por ultimo, uma provocação muito válida, do quanto as marcas estão indo além da venda de produtos e serviços, se apropriando e criando movimentos que deveriam ser de autoria dos governos. Um exemplo é a ação do Las Alitas no Mexico, dando asinhas de frango de graça para quem comprovasse que tinha ido às urnas e votado.
 

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Quais presentes as crianças querem ganhar no Natal?

    Quais presentes as crianças querem ganhar no Natal?

    Pesquisa da Kids Corp. mapeou as diferenças entre os desejos dos pequenos de diferentes faixas etárias

  • Largo da Batata Ruffles: marca quer transformar espaço em área de cultura

    Largo da Batata Ruffles: marca quer transformar espaço em área de cultura

    Com foco em melhorar o Largo da Batata, a marca de batata chips da PepsiCo assina contrato de dois anos que prevê revitalização e zeladoria do espaço