Reino Unido e Unilever se unem em combate ao coronavírus

26 de março de 2020 - 17h46

O Governo do Reino Unido e a Unilever se uniram em campanha global de conscientização para combater, com urgência, a disseminação do novo coronavírus no mundo. Apoiado por fundos do Departamento de Desenvolvimento Internacional do Reino Unido e da Unilever (de até 50 milhões de libras de cada parte) , o projeto pretende alcançar um bilhão de cidadãos em todo o mundo, aumentando a conscientização e mudando o comportamento, para garantir que as pessoas lavem as mãos com sabão regularmente e desinfetem as superfícies dos lugares que frequentam.

Liderada pelas marcas Domestos e Lifebuoy, da Unilever, a iniciativa, que apoiará ONGs britânicas e internacionais e outros parceiros na execução de programas para combater a disseminação do coronavírus, também fornecerá mais de 20 milhões de produtos de higiene e limpeza para os países em desenvolvimento, inclusive para áreas onde há pouco ou nenhum saneamento básico.

Com o intuito de mudar o comportamento de pessoas em países da África e Ásia, a campanha será veiculada na TV, rádio e mídia social e digital. As mensagens serão adaptadas às comunidades desses países para garantir que sejam eficazes. Além disso, o projeto aproveitará a experiência dos principais acadêmicos, inclusive da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, para analisar e garantir que seja direcionado para o local onde tiver maior impacto.

Em nota, Alan Jope, CEO da Unilever, afirmou: “Como maior empresa de sabão do mundo, temos a responsabilidade de ajudar a tornar os produtos de sabão e higiene mais prontamente disponíveis e de usar nossa experiência para ensinar as pessoas a lavar as mãos de maneira eficaz, independentemente da marca que escolherem”.

O anúncio faz parte de uma série de ações reveladas pela Unilever nos últimos dias para combater o surto de coronavírus globalmente. Aqui no Brasil, por exemplo, a fabricante doará mais de R$ 1 milhão em produtos (625 mil unidades de artigos de higiene e limpeza) às comunidades de maior vulnerabilidade social, definidas em parceria com o governo de São Paulo, para hospitais e lares de idosos.

**Crédito da imagem no topo: Reprodução