Ri Happy pode ser comprada pelo Carlyle
Fundo de investimentos, que no Brasil já é dono da CVC, pode concretizar também a compra da maior varejista nacional de brinquedos
Fundo de investimentos, que no Brasil já é dono da CVC, pode concretizar também a compra da maior varejista nacional de brinquedos
Janaina Langsdorff
5 de janeiro de 2012 - 8h30
A varejista de brinquedos Ri Happy pode ser comprada pelo fundo de private equity Carlyle. Se concretizada, a aquisição fortalece a presença do fundo de investimentos americano no Brasil, onde já é dono da operadora de turismo CVC, comprada em 2009 numa operação estimada em um bilhão de reais.
A negociação com a Ri Happy evoluiu no fim de 2011 com a decisão do empresário Ricardo Sayon, fundador e presidente da rede, de vender a companhia. De acordo com informações publicadas na edição dessa quinta-feira, 5, pelo jornal Valor Econômico, o preço final da operação ainda permanece indefinido. Tanto Sayon como o Carlyle não se manifestaram.
Os rumores sobre a possível venda da Ri Happy ganharam força nos últimos meses sempre acompanhados à possibilidade de que a transação fosse firmada com uma empresa estrangeira. A americana Toys"R"Us foi uma das que chegaram a conversar com a Ri Happy. Já no Brasil, a avaliação é que não existiriam competidores com caixa para pleitear a compra.
As 110 lojas da Ri Happy espalhadas por 18 Estados somaram um faturamento de R$ 600 milhões em 2010, um acréscimo de 11% ante o ano anterior, o que posiciona a rede como a líder do segmento. PB Kids, Preçolândia, Lojas Americanas e os hipermercados, como Extra e Carrefour, estão entre os demais players nacionais.
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