Walmart ainda busca diálogo

Luiz Gustavo Pacete
11 de junho de 2015 - 9h35

O Walmart ainda vive grandes desafios em sua operação no Brasil. Após um processo de reestruturação, que aconteceu em fevereiro de 2014 e envolveu o fechamento de 25 lojas, a rede ainda busca uma forma de estreitar os laços com seus consumidores. Na ocasião, o maior varejista do mundo informou, em comunicado, que melhorar seus resultados no País era prioridade. Apesar dos desafios, a empresa vem tentando e, utilizando a comunicação como estratégia para se aproximar de seus clientes em tempos de crise. Segundo Guilherme Loureiro, presidente do Walmart Brasil, tradição e inovação devem estar alinhadas em um momento delicado vivido na economia brasileira. “Ao inovarem, as empresas não devem deixar de lado sua essência”, diz Loureiro.

Presente no Encontro Nacional de Anunciantes (ENA), realizado pela Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), nesta quarta-feira 10, Loureiro ressaltou que marca e marketing são fundamentais neste momento para desempenhar um papel de protagonismo junto aos clientes. “Com tal integração fica mais fácil conversar com o consumidor”, diz Loureiro. E está tem sido a receita da rede para lidar com a crise. Apesar de ter admitido, em março deste ano, que o grupo sentiria o impacto da economia fraca, Loureiro apontou que as ações de reposicionamento do Walmart já podem ser vistas no teor de suas campanhas. “Estamos conversando mais com os consumidores e colocando eles no centro.”

Logo após anunciar sua reestruturação no Brasil, em fevereiro de 2014, a rede lançou a campanha “Quem economiza, realiza”, criada pela DM9DDB, o objetivo da ação era, além de explicar a política de preços baixos que fez a fama da empresa no mundo todo, mostrar o custo-benefício para os consumidores em momentos de orçamento apertado. A campanha envolveu todas as bandeiras da rede Big, Nacional, Mercadorama, Walmart, Bompreço e Hiper Bompreço e buscou principalmente o diálogo.

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