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Transmídia em discussão no NAB 2011

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Mídia

Transmídia em discussão no NAB 2011

Painel, mediado pelo professor Henry Jenkins, contou com exemplos de programas que dialogam com seus públicos


13 de abril de 2011 - 10h24

Faz tempo que a imagem de uma família reunida em torno da TV vem dando lugar a uma audiência mais ativa e participativa, cada um com sua mídia, assistindo conectado a seu programa favorito, checando e postando comentários, interagindo em rede. É esse comportamento do novo consumidor que impõe os maiores desafios e lança as questões mais interessantes para quem participa dessa NAB 2011.
No painel sobre Transmídia, coordenado pelo professor Henry Jenkins autor de "Cultura da Convergência", profissionais de comunicação – CBS, AMC, Starlight, Core Games – trouxeram exemplos de programas e games que estão dialogando com seus públicos, criando e produzindo histórias que já não podem ser contadas da mesma maneira.

Foi assim que "Homefront", cujo cenário são os EUA dominados por uma Coréia unificada, deixou de ser apenas um videogame para criar uma realidade paralela, com reportagens no Youtube que mostravam as conseqüências dessa invasão.

Pensado como narrativa multiplataforma, "Glee" não termina na TV, segue sendo construída com a interação de um público apaixonado pela série. Cada vez mais levados a sério, os fãs também ajudaram a transpor para a TV a HQ "The Walking Dead". Os produtores perceberam que era preciso contar com a interação e colaboração de quem mais entendia e amava os quadrinhos.

Entender as diferentes relações do público com cada uma das mídias, criar novas formas de atrair e engajar, estabelecer um diálogo permanente. Ao integrar diferentes mídias, potencializa-se o alcance do conteúdo e se multiplicam as oportunidades de negócio para as marcas, criando experiências únicas e envolventes, transformando platéias em verdadeiros fãs.

*Giba Colzani é diretor de criação da TV1 Eventos, está em Las Vegas para a NAB Show 2011 e escreve como participação especial para o Meio & Mensagem 

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