Aner divulga melhores capas do ano
Em evento anual, júri escolhe Época e público Rolling Stones como as mais destacadas de 2016
Em evento anual, júri escolhe Época e público Rolling Stones como as mais destacadas de 2016
Mariana Stocco
21 de outubro de 2016 - 8h55
A Associação Nacional de Editores de Revista apresentou na última quinta-feira, 20, durante o X Fórum Aner, que aconteceu na Escola Superior de Propaganda e Marketing em São Paulo, as melhores capas de revistas do ano de 2016 na escolha de voto popular e do júri.
A edição de janeiro da Rolling Stones, da editora Spring Publicações, foi a mais votada no voto popular,
seguida pela edição de agosto da Atrevida, editora Escala, e a terceira colocação ficou com a Galileu de junho. A decisão do júri ficou com a edição de 8 de janeiro da Revista Época, da editora Globo.
Com foco em debates sobre a reinvenção e liderança da imprensa, o evento contou com a presença da ministra Carmen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, e o presidente do Grupo Abril, Walter Longo.
Convidada para discutir sobre liberdade de expressão e de imprensa, Carmen Lúcia ponderou que a forma de expor ideias está em constante mudança e que o Estado e o judiciário devem correr atrás para acompanhar o movimento. “Hoje a comunicação e a forma de se comunicar muda com uma velocidade enorme, no que se refere a tecnologia e na informalidade,” explicou Carmen Lúcia.
Em sua conversa, a ministra relembrou que agora os jornais não possuem mais horário fixo para circularem, sendo possível acessar a nova edição de uma publicação às 2 da manhã, e que as notícias mudaram de espaço. “Nós crescemos com um formato de notícia que era veiculado em um tempo especifico e um espaço determinado, que era delimitado ao espaço do papel”, ponderou.
Sobre esse espaço delimitado de antigamente, Walter Longo abordou em seu painel qual o papel atual da mídia impressa com as constantes mudanças tecnológicas. “Eu tenho tentado ser um evangelista para trazer para o mercado que o digital é um processo de adição e não de substituição. Fica cada vez mais claro que caberá ao digital a missão do ‘o que’ e ‘quando’, e ao papel a missão do ‘porque e ‘como’. Fica cada vez mais evidente que, se tivéssemos agora um acidente em Congonhas, nada seria capaz de substituir o digital. Mas, no sábado seguinte, muita gente ia querer entender o motivo e o como, no papel, ” contou o executivo.
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