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Apple e editoras sob acusação de cartel

Empresas teriam feito um acordo para elevar o preço dos e-books no mercado norte-americano


12 de abril de 2012 - 9h59

A festa em torno do lançamento da terceira versão do iPad não foi suficiente para ofuscar outra informação, não tão festiva, vinda da Apple: o jornal The Wall Street Journal denunciou que a Apple e as editoras HarperCollins, Simon & Schuster, Penguin Group, Hachette Book e Macmillan estão próximas de serem acionadas por uma ação judicial do Departamento de Justiça dos EUA.

O motivo seria uma um acordo entre essas empresas para elevar o preço dos e-books. O ataque do Departamento de Justiça pode acertar exatamente o modelo de venda de livros da iBook, pelo qual os editores definem os preços de capa mas pagam, necessariamente, 30% sobre cada venda para a Apple. Esse modelo compensa por causa do acesso que os editores têm aos dispositivos baseados em iOS (315 milhões, segundo a Apple).

O modelo da Apple afeta rivais como Amazon, que pratica preços por atacado porque compra os direitos dos livros e determina o preço da venda final. Mas, essa opção da Amazon (cujos livros podem ser vendidos até a US$ 9,99), se foi bem-sucedida entre os usuários, causou conflitos com as editoras, que dizem que os e-books são subestimados.

As grandes editoras tentarão resolver o conflito sem passar pela Justiça e, talvez, o novo modelo venha a ser algo entre o que é adotado pela Apple conjugado com desconto oferecidos por varejistas, ou seja, um mix entre Apple e Amazon.  

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