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Mídia

Brinquedos piratas se tornam alvo da indústria da TV paga

Canais Gloob e Gloobinho, junto a outros veículos infantis, encabeçam campanha contra a venda de licenciados falsificados


31 de agosto de 2018 - 14h41

Liga Adulterada tem a proposta de ensinar às crianças sobre os riscos dos brinquedos falsificados (Crédito: Reprodução)

Embora não existam dados concretos que mensurem a dimensão da pirataria na indústria de TV paga do Brasil, algumas entidades da indústria calculam que, se as conexões irregulares fossem uma operadora, possivelmente ela seria a segunda maior do País em termos de share. Por essa razão, não faltam iniciativas e tentativas de combate à distribuição irregular do sinal dos canais em todo o território brasileiro.

Um outro tipo de pirataria, no entanto, também preocupa as programadoras do setor. A distribuição e venda de produtos infantis piratas, inspirados em personagens e programas de canais pagos, motivou uma iniciativa em conjunto de Globosat, Viacom, Turner Brasil, Discovery e da Associação Brasileira de Licenciamento (Abral) e Ep Grupo. Esses players aproveitaram a Expo Licensing Latam, feira de produtos licenciados realizada nesta semana, em São Paulo, para lançar uma campanha que alerta, sobretudo o público infantil, dos riscos da compra dos brinquedos falsificados.

Para passar essa mensagem de forma lúdica e, ao mesmo tempo, educativa, a área de comunicação e branding da Globosat criou a “Liga Adulterada”, personagens infantis piratas que ameaçam a segurança das crianças e da família. Foram criados seis vídeos que mostram os “membros” da Liga (o Capitão Pirata, a Dra. Tinta Tóxica, a Falsiane Doll, entre outros) em atividades irregulares e sendo combatidos pelo Super Comandante Fantasticrível, o fictício herói criado para salvar as crianças dos produtos falsos.

Para Sabrina Freitas, gerente de licenciamento de marcas e novos negócios do Gloob e Gloobinho (área da Globosat responsável pela idealização da campanha) o combate à disseminação de brinquedos falsos deve ser feita em duas frentes. “A primeira é o trabalho junto aos órgãos oficiais para realizarmos a repressão e sensibilização ao problema da pirataria. A outra é justamente através de medidas educativas, como a campanha de conscientização, que já com a parceria de diversos players do mercado para reforçar a importância de tratar o assunto junto à sociedade”, explica a executiva.

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