Cultura, mindfulness e criatividade em discussão

Luiz Gustavo Pacete
18 de maio de 2018 - 7h00

O Path, festival de inovação e criatividade, chega a sua sexta edição com o desafio de equilibrar discussões sobre tecnologia e comportamento humano dentro do contexto urbano. De acordo com Rafael Vettori, sócio-fundador d’O Panda Criativo, empresa idealizadora do evento inspirado no SXSW, apesar dos desafios, a meta é misturar os assuntos.

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“Da porta para dentro, há uma divisão que garante equilíbrio, mas para o público passamos a imagem de miscelânea. Acredito que o que esteja mais efervescente esse ano são discussões ligadas a alimentação, mindfulness, produção audiovisual e empreendedorismo”, diz Rafael. Sobre o desafio de equilibrar tecnologia e comportamento humano, ele ressalta que essa conciliação entre dois mundos é cada vez mais necessária. “A tecnologia não pode aplacar certas coisas de forma tão abrupta. Há questões éticas que se sobrepõem, afirma.

Outra característica do Path e que por si já funciona como conteúdo, é a conexão do evento com cidade. Serão atividades sendo desenvolvidas em mais de cinco localidades. “As pessoas estão acordando para a cidade, percebendo que as soluções, por vezes, estão em nossas mãos. O caminhar faz bem ao cidadão, ele fica mais zeloso, mais ‘a fim’ da cidade. O tema (urbanismo x conexão) está super presente na grade esse ano”, ressalta.

Diversidade é outro tema em pauta na transversalidade do festival. “Ela aparece nos conteúdos, no público e nos espaços: não nos interessa fazer um evento nichado, o Path deve ser um espaço acolhedor para quem quiser vir. Também procuramos fazer um preço acessível para quem precisar vir de fora e para quem for estudante não se intimidar”, explica.