Festival Path 2018 quer democratizar a inovação

Karina Balan Julio
11 de abril de 2018 - 11h00

Foto: Divulgação/ Seb Caudron

O festival Path se prepara para a sua sexta edição, que acontece nos dias 19 e 20 de maio na região de Pinheiros, em São Paulo. Inspirado em festivais de criatividade, empreendedorismo e inovação como o SXSW, em Austin, o Path 2018 tem a meta de consolidar sua diversidade temática e crescer 70% em público.

“O festival está muito maior e mais qualificado porque as pessoas já sabem quem somos, é um projeto que acontece em dois dias mas perdura durante o ano”, afirma Rafael Vettori, sócio-fundador d’O Panda Criativo, empresa idealizadora do evento. No ano passado, o Path recebeu cerca de 12 mil pessoas.

O público tem a opção de comprar o ingresso que dá acesso às palestras e sessões literárias, e também ingressos separados para workshops em diferentes áreas temáticas. Para deixar o evento mais democrático, os organizadores têm se empenhado em expandir a programação gratuita de shows e feiras, que se tornam um braço cada vez mais importante para o evento.

Além da feira de games, gastronomia e feira maker, o festival incorpora este ano uma feira de pequenos produtores, o “Jardim Secreto Fair”. Também reforça o trabalho junto à comunidade empreendedora: mais uma vez, o Path terá uma feira de startups e uma sala exclusiva para empreendedores em parceria com a aceleradora Startup Farm, recebendo palestras e pitchs.

Rafael explica que a variedade de temas ajuda o festival a ganhar reconhecimento nacional e até fora do Brasil, junto ao público da América Latina. “A diversidade deve aparecer nos conteúdos, no público e nos espaços: não nos interessa fazer um evento nichado, o Path deve ser um espaço acolhedor para quem quiser vir. Também procuramos fazer um preço acessível para quem precisar vir de fora e para quem for estudante não se intimidar”, explica.

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Também existe a preocupação em ampliar a diversidade e inclusão social na programação. Para a edição de 2018, há um esforço de curadoria para equilibrar a presença de mulheres, homens e profissionais negros nas palestras. Ao todo, o festival conta com 23 curadores. Outra novidade é a parceria com as ONGs Trans Empregos e Maturijobs, que irá trazer pessoas trans e com mais de 60 anos, respectivamente, para atuar como colaboradores e monitores do evento. “Posteriormente, vamos fazer um banco de currículos para os profissionais que participarem”, diz Rafael.

Entre os patrocinadores do evento estão Sol, como patrocinadora máster, Natura, Dafiti, Ana Couto, Bossa Nova Films, Globosat, GrupoRBS, Nescafé e WeWork.

Para divulgar o festival, foi lançada na semana passada uma campanha em vídeo, com o conceito “Ideias que trocam ideias”, que traduz os valores de criatividade do evento. O filme foi idealizado pela Ana Couto e produzida pela Bossa Nova Films, ambos parceiros e patrocinadores do Path. “O conceito demonstra essa cultura circular que se transforma em algo exponencial”, afirma Fernanda Galluzzi, sócia-diretora executiva da Ana Couto. A campanha vai ao ar em mídias digitais, digital e TV a cabo.

A partir da edição de 2019, a comunicação do festival terá o reforço da agência Storymakers, do Holding Clube, que em janeiro deste ano anunciou a sociedade com O Panda Criativo.

Confira a campanha para a edição de 2018 abaixo: