LinkedIn demite cerca de 700 funcionários
Segunda rodada de demissões realizada pela plataforma neste ano atinge funcionários de áreas como engenharia, atração de talentos e finanças; empresa enfrenta desaceleração de receita
Segunda rodada de demissões realizada pela plataforma neste ano atinge funcionários de áreas como engenharia, atração de talentos e finanças; empresa enfrenta desaceleração de receita
Meio & Mensagem
17 de outubro de 2023 - 11h28
O LinkedIn comunicou na segunda-feira, 17, que demitirá funcionários de diferentes áreas da empresa. Serão afetados 668 funcionários de engenharia, talentos e finanças. A justificativa é a adaptação da estrutura organizacional da empresa às prioridades estratégicas, uma vez que a plataforma está passando por uma desaceleração de receita.
O comunicado foi feito pelo blog da empresa, conforme aponta a Reuters. “Enquanto adaptamos nossas estruturas organizacionais e racionalizamos nossa tomada de decisões, continuamos a investir em prioridades estratégicas para o nosso futuro e para garantir que continuamos a entregar valor aos nossos membros e clientes”, afirmou a companhia em nota. Ainda não se sabe se a decisão irá afetar times no Brasil.
A agência de notícias aponta, ainda, que no quarto trimestre do ano fiscal de 2023, a receita do LinkedIn aumentou 5% no ano a ano. O resultado representa uma queda quando comparado com 10% no trimestre anterior.
De acordo com a CNBC, o movimento deve aumentar contratações na Índia. Além disso, em acesso a um comunicado interno, assinado pelos executivos Mohak Shroff e Tomer Cohen, os cortes já estão sendo feitos como parte dos planejamentos para o ano que vem. “À medida que continuamos a executar nosso plano para o ano fiscal de 2024, precisamos também evoluir a forma como trabalhamos e o que priorizamos para que possamos cumprir as principais iniciativas que identificamos e que terão um impacto descomunal no alcance de nossos objetivos de negócios”, escreveram.
Esta é a segunda rodada de demissões que o LinkedIn faz este ano. Em maio, a companhia demitiu 716 funcionários em todo o mundo, em equipes de vendas, operações e suporte. O objetivo era simplificar as operações da plataforma, bem como remover camadas a fim de tomar decisões mais rápidas. Ao mesmo tempo, anunciou saída da China, em que operava via pp InCareer.
O movimento da rede social contribui para o aumento do número de cortes realizados pela Microsoft em 2023. Em julho, a big tech comunicou novas rodadas de demissões em países como Estados Unidos e Irlanda após cortes de 10 mil funcionários em todo o mundo.
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