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NYTimes e a adaptação ao ambiente digital

Na medida em que aumenta a oferta de dispositivos, crescem também as exigências do usuário


2 de outubro de 2012 - 10h53

“É muito difícil fixar um relacionamento com o usuário”, admite a gerente geral do NYTimes.com, Denise Warren. A executiva participou da Advertising Week, em Nova York, e o site Mashable registrou as dificuldades relatadas por Denise para acomodar a crescente demanda do leitor digital: “As necessidades desse consumidor são insaciáveis”, diz.

Durante sua participação no evento, Denise explicou como o jornal The New York Times evoluiu para acomodar as exigências dos consumidores que querem e esperam ser capazes de acessar notícias em sua crescente coleção de dispositivos conectados à Internet. Para isso, o jornal adotou uma estratégia chamada "NYT Everywhere", projetada para entregar conteúdo aos assinantes NYT sobre as plataformas que eles quiserem, a qualquer momento. Isso tem exigido o desenvolvimento de uma série de aplicativos específicos da plataforma, baseada em navegador, para PCs, smartphones e tablets, juntamente com parcerias com plataformas de entrega de terceiros.

Uma dessas parcerias, por exemplo, é com o aplicativo para tablet Flipboard, que dá aos assinantes acesso total ao conteúdo, bem como uma seleção de notícias para não-assinantes. "É a primeira vez que permitimos acesso total ao nosso conteúdo fora de nossa plataforma", afirma Denise. "Sabemos que os usuários estão ativamente envolvidos com outras plataformas e queremos mantê-los e lhes dar uma experiência significativa”. Simutaneamente, o Flipboard também dá ao jornal uma oportunidade de participar de um novo conjunto de potenciais clientes, diz.

Hábitos de leitura

Sobre os hábitos de leitura dos assinantes de telefonia móvel, Denise destaca que o Times vê uma forte demanda de atividade na parte da manhã. As noites tendem a ser mais "magras”, se não exatamente de lazer e os leitores podem voltar a artigos que foram salvos no início da manhã e gastar mais tempo nessa leitura. No acesso via smartphones, Denise diz que a necessidade é outra: as pessoas buscam conteúdo para curtos períodos de baixo durante todo o dia. "Os usuários nos sinalizam que esse tempo faz sentido para eles".

O New York Times também tem investido em experiências móveis especiais, tanto para o editorial quanto para os anunciantes. A gerente geral cita a experiência interativa do portal desenvolvida para plataformas móveis, o que gerou mais de 1 milhão de pageviews e fez da cobertura da Olimpíada a segunda e terceira seções mais vistas no iPad e iPhone, respectivamente. "Quando você cria experiências interessantes para celular, os consumidores vêm", garante.

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