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Para analistas, Globo está imune à crise

Em matéria da Bloomberg, analistas financeiros avaliam que a emissora brasileira se diferencia de outras redes de TV em países emergentes


8 de junho de 2015 - 11h03

Enquanto muitas empresas brasileiras vêm perdendo o grau de investimento dado por empresas de risco como a Moody´s. A Globo Comunicações e Participações, holding da TV Globo, está com a reputação em alta no mercado financeiro internacional. A Globo é uma das três únicas empresas locais classificadas acima do próprio Brasil pela Moody’s. Na semana passada, a companhia fez um refinanciamento de US$ 325 milhões, por meio de uma emissão de bonds. Na prática, ela trocou uma dívida cara por outra mais barata. A operação só foi possível por que a empresa possui um desempenho acima das empresas de comunicação de outros países da América Latina.

Uma matéria extensa da agência Bloomberg, publicada na última sexta-feira 5, repercute entre analistas os motivos que levaram à emissora a tal reputação e se a crise que vive o Brasil poderia atingi-la. De acordo com Alfredo Mordezki, analista do Santander Asset Management, de Londres, a companhia possui muita solidez. Marcos Schmidt, analista da Moody´s, explica que a perspectiva para a Globo é positiva no curto prazo já que ela será beneficiada pela transmissão dos Jogos Olímpicos de 2016. “O evento deverá beneficiar a empresa com o aumento da demanda por anúncios e, com ele, dos preços", diz Schmidt.

A matéria da Bloomberg lembra que, em 2002, a empresa chegou a dar um calote em seus títulos, em época de desvalorização do real, mas que a empresa conseguiu reverter a situação. “A empresa deixou isso para trás e voltou a alcançar um bom grau de investimento”, disse Cristina Schulman, superintendente-executiva para mercados de capitais de dívida do Santander Brasil. Na segunda-feira, a Fitch Ratings disse que estima que a Globo não apresentará aumento de dívida no médio prazo. A agência classifica a empresa em BBB+, em linha com a nota da Moody’s.

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