SuperBowl 2013: metade das cotas vendidas
Rede CBS anunciou que já conseguiu comercializar metade daquela que é considerada a atração com maior audiência da TV norte-americana
Rede CBS anunciou que já conseguiu comercializar metade daquela que é considerada a atração com maior audiência da TV norte-americana
Meio & Mensagem
31 de maio de 2012 - 11h30
Faz apenas quatro meses que os norte-americanos pararam diante da TV para acompanhar a edição do Super Bowl de 2012. Mesmo assim, a CBS, rede de TV dos Estados Unidos que irá transmitir a próxima edição do evento, já está com a cabeça (e com as cifras) totalmente voltadas à temporada de 2013. Nessa semana, a CBS anunciou que, até o momento, já vendeu 50% das cotas de patrocínio para o evento do próximo ano.
De acordo com o vice-presidente de vendas e de marketing da área de esportes da CBS, John Bogusz, o mercado se mostra muito aquecido e empolgado com o evento e, nos próximos dias, a emissora deverá ter comercializado cerca de 80% do total de cotas. Segundo ele, as empresas automobilísticas são as responsáveis por boa parte dessas vendas de patrocínio antecipadas. No ano passado, a NBC, que realizou a transmissão do evento em sinal aberto, havia comercializado cerca de 65% do total de cotas do SuperBowl (que aconteceu, em 2012, no dia 5 de fevereiro) no início do mês de junho.
Uma baixa, porém , já foi sentida pela CBS. A General Motors, um dos fieis anunciantes do Super Bowl, já declarou que não participará do grande evento esportivo em 2013. Nos últimos anos, a GM ficou de fora do SuperBowl apenas em 2010, quando ainda sofria os abalos que a crise financeira trazia para seus negócios no mercado norte-americano.
Um dos motivos que pode ter propiciado a saída da GM do time de anunciantes do SuperBowl foi o alto preço do anúncio – o evento é considerado o produto televisivo com intervalo comercial mais caro do mundo. Estima-se que, em 2013, por cada espaço de 30 segundos no intervalo do jogo, cada anunciante pagará uma quantia entre US$ 3,5 milhões e US$ 3,8 milhões. Mas, mesmo com a baixa da GM, a CBS está conseguindo garantir a participação de grandes marcas de outras áreas, como bebidas e estúdios de cinema.
O alto custo do anúncio é justificado pela penetração imensa do Super Bowl nos consumidores americanos. Nesse ano, o evento, transmitido de Indianapolis, bateu um novo recorde, tornando-se a atração televisiva mais assistida da História dos Estados Unidos, sendo vista por 111,3 milhões de espectadores, de acordo com dados da Nielsen.
Com informações do Advertising Age.
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