Twitter é pouco usado pelos governos

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26 de novembro de 2012 - 11h03

Os governos não estão sabendo explorar o Twitter como ferramenta de comunicação. É o que aponta o estudo Twitplomacy, conduzido pela Burson-Marsteller, que analisou os perfis com nomes dos 193 países-membros da ONU.

Os países que melhor se promovem no Twitter são a Grã-Bretanha, Israel e Suécia. Essa promoção diz respeito tanto ao público externo (como turistas) quanto ao interno (serviços e informações para os cidadãos de cada país). Dos 193 países avaliados, somente nove mantêm controle sobre as contas associadas aos nomes do país em questão.

O Brasil, por exemplo, não tem esse controle: o perfil @Brasil tem por usuário uma pessoa de nome Carol e é protegido. Já o @Brazil faz parte do grupo de 36 perfis de países suspensos pelo próprio Twitter por infração aos termos de serviço. “Essas contas são potenciais frentes de divulgação de turismo, notícias e informações para os usuários e isso não é feito”, afirma o líder de estratégia digital da Burson-Marsteller Brasil, Rogério Gonçalves. “Essa profissionalização não existe no governo”, diz.

O executivo explica que o desenvolvimento de uma conta que tenha abrangência global demanda a elaboração de uma estratégia e uma equipe que cuide apenas disso. E que se integre às demais propriedades do governo. “É o perfil de uma nação, além de ser mais um fator que agrega ao processo de digitalização do país”, afirma.

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