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Novos caminhos para a geração Z

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Opinião

Novos caminhos para a geração Z

Em estudo apresentado na NRF 2017, constata-se que somente 44% desse público assiste TV e, apesar da conexão digital, 67% preferem fazer compras em lojas físicas


17 de janeiro de 2017 - 15h17

Foto: Reprodução

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Um dos principais temas abordados nesta edição da NRF 2017 tem sido acerca dos desafios das marcas em atender às expectativas da geração Z. A geração Z são nossos filhos e filhas, nascidos depois de 1995, na maioria crianças e adolescentes, sendo que alguns já estão começando a ingressar no mercado de trabalho.

De fato, eles nunca conheceram um mundo sem a internet, telefones celulares ou iPads. A compreensão básica dessa fatia da população, e até mesmo sua identidade, evoluiu num planeta conectado. Têm celulares, se comunicam digitalmente e são totalmente engajados nas redes sociais. Para essa geração, tudo tem que ser instantâneo, as respostas devem ser rápidas, em curto prazo. Além de ágeis, são conscientes, autossuficientes e orientados por objetivos.

Num estudo apresentado na feira, somente 44% da geração Z assiste TV e, apesar da conexão digital, 67% deles preferem fazer compras em lojas físicas na maior parte do tempo

Num estudo apresentado na feira, somente 44% da geração Z assiste TV e, apesar da conexão digital, 67% deles preferem fazer compras em lojas físicas na maior parte do tempo. Do ponto de vista das marcas, o desafio está em aprender a investir em outras formas de atrair e conquistar essa geração, os caminhos tradicionais não irão resolver. Os chamados “savvy cyber” (cyber espertos) buscam rapidez, customização e experiências das marcas em vez de informações já mastigadas. Seu estilo de vida engajado permeia quando e como irão usar seu precioso tempo. Essa geração não se importa se as empresas usam dados para atraí-los, porém, exigem que isso seja feito de forma transparente e honesta.

Se, para as agências das marcas de bens de consumo, o desafio é definir em quais canais investir, para o varejo a dica são as soluções pautadas em eficiência e agilidade, como recibos eletrônicos, self checkout (pagamento sem auxílio do caixa), aplicativos que diminuem o tempo de compra, compras online dentro da loja e fora dela, pagamento por celular, scan de polegar e retina e, claro, muitas experiências em loja.

A certeza de que as marcas precisam se adaptar rapidamente ficou nítida neste segundo dia da NRF 2017. O conselho do admirável Richard Branson, fundador do Virgin Group, que esteve na feira ontem, deixou isso bem claro: “Mudar o mundo começa com um pequeno grupo de pessoas que se recusa a aceitar o inaceitável”. O futuro é realmente desafiador para o universo dos marqueteiros modernos.

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