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Opinião

Web Summit: o mundo (que interessa) em Lisboa

As 60 mil pessoas presentes no evento fazem Cannes parecer um evento privê. Todos dispostos a resolver um problema. Qualquer problema. O sonho de cada um é desembaçar alguma coisa. Revolucionar alguma coisa. Nem que seja suas vidas. Só por esse fato, o mundo se organizando para resolver problemas, já dá pra ficar animado


8 de novembro de 2017 - 13h58

 

E que mundo é esse? O da ambição de mudar as coisas. Aquele que quer fazer uma oportunidade e de preferência resolver um problema que afeta a todos como seres humanos. As conversas são de 25 minutos no máximo. São muitos problemas e muitas soluções ao mesmo tempo.

Por partes. No primeiro dia do Web Summit deu pra ver desde os macroproblemas como uma política melhor (mesmo os políticos sendo eleitos por ciladas de propaganda no Facebook), da inteligência artificial ser potencialmente perigosa para os seres humanos, até mesmo quando o transporte por drones voadores autônomos – ou multicopters, ou carros voadores, como queira – vai acontecer comercialmente.

Todas as conversas altamente qualificadas, com o CEO da Alphabet, da Oracle, do Google etc. dizendo exatamente o que acreditam, de maneira direta. E em paralelo, centenas de startups tentando resolver algum problema real ou que eles descobriram que era um problema. Tudo isso de duas maneiras: em palcos Pitch, patrocinados por grandes marcas com júri que faz questões sobre o business, como o shark tank;e até mesmo com “startaperos” em suas barraquinhas, como são as feiras de ciência do Dante.

De maneira geral, portanto: sim, estão participando 60 mil pessoas do Web Summit. A quantidade de gente faz Cannes parecer um evento privê. Todos os participantes estão aqui para resolver um problema. Qualquer problema. O sonho de cada um é desembaçar alguma coisa. Revolucionar alguma coisa. Nem que seja suas vidas. Só por esse fato, o mundo se organizando para resolver problemas, já dá pra ficar animado.

Vi pelo menos três CEOs de gigantes americanas com nome indiano. Toma essa, Trump! O evento mostra um movimento válido e importante para o mundo. Tem gente de toda parte aqui.

Dados são farinha. E servem desde a padaria até o Cordon Blue. O que vale é cozinheiro. Áreas de finanças, educacionais, de serviços em geral. Comunicação é uma parte importante, afinal, todos aqui estão se comunicando e se mostrando – mas parece um brainstrorming em looping: todos olhando tudo para ter outras ideias e mudar as coisas.

Duas frases me chamaram atenção: “Competition make innovation works”; e outra, bem boa: “Open to innovation, open science, open the world”.

Daqui a alguns minutos vou ver um papo que diz: “Masses can replace our creative agencies?”

Depois eu conto.

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