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A Era das Marcas que Conversam

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21 de fevereiro de 2017 - 7h31

Hoje marcas se relacionam com seus usuários e consumidores fundamentalmente através de pontos de contato intermediados por uma mensagem, seja ela diretamente comercial e de venda, seja ela de conteúdo e serviço buscando a construção de relacionamento.

Nas redes sociais e através de alguns mais recentes mecanismos de atendimento online em tempo real, as marcas começaram a adquirir uma espécie de alma própria e a se relacionar com seu público de forma mais personalizada.

Pois esse é o começo do que podemos chamar de a Era das Marcas que Conversam.

Nessa nova fase de interação das marcas com seus consumidores e usuários, a tendência é que as interfaces cognitivas ocupem um espaço maior a cada ano, estabelecendo-se como uma inovadora ponte de interação personalizada e em tempo real.

Marcas amplificarão sua capacidade de falar com todo tipo de cliente ou potencial cliente através de cada vez mais inteligentes plataformas tecnológicas dotadas de Inteligência Artificial. Máquinas que ouvem, falam e, finalmente, conversam. Máquinas que se tornarão as mais ativas interfaces das empresas, porque tem uma escalabilidade que só a tecnologia pode proporcionar, através de processos sofisticados de desenvolvimento de conhecimento chamado machine learning.

Essas novas tecnologias, que em verdade já estão em operação no mercado, terão como base e fundamento de sua performance bancos de dados altamente complexos e completos sobre hábitos e traços de consumo de cada pessoa que esteja em contato com a companhia. Terão também armazenadas informações sobre as empresas as mais diversas e igualmente completas. É Big Data armazenado em alta escala na nuvem, acessível de qualquer lugar de forma remota, e através de qualquer aparelho, de um computador de mesa a um celular. Ou um console de game. Literalmente essa sofisticada tecnologia saberá com que está falando. E estará pronta para atender qualquer demanda de forma cordial, eficaz e imediata, em toda a sua complexidade.

Pode parecer futurologia mas não é mais. Gestores de marketing, acostumados a terem que cuidar de toda a inteligência de relacionamento das suas marcas com seus públicos, poderão dividir essa tarefa com máquinas inteligentes e que, com suas habilidades cognitivas, poderão a partir de agora tomar conta de uma boa parte da execução dessas tarefas inteligentes e personalizadas.

Segundo o instituto de pesquisas IDC, a expectativa é que pelo menos metade das companhias em todo o mundo tenham já instalada e em operação alguma solução de marketing cognitivo até 2020.

Essas tecnologias aprendem infinitamente não só com os dados aos quais têm acesso, mas a cada interação com humanos, num avanço de entendimento e conhecimento que, em tese, não tem limite.

Para o marketing isso significa maior possibilidade de destinar mensagens, conversas, ofertas, atendimento altamente exclusivo e pessoal, caso a caso.

A tomada de decisão sobre o que oferecer e o que fazer será mais e mais automatizada e precisa para cada usuário e consumidor.

Bem-vindo a Era das Empresas que Conversam. Prepare-se para ela entendendo mais e mais sobre as máquinas que aprendem e falam. Esse é o futuro do marketing.

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