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Accenture liga tecnologia a humanos e garante que nós é que estaremos no controle

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Accenture liga tecnologia a humanos e garante que nós é que estaremos no controle

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1 de fevereiro de 2017 - 6h45

Sem citar diretamente o conceito de Singularidade, de Ray Kutzwweil (da Singularity University e do Google) e sem citar também o Watson, da IBM, um dos mais avançados projetos de Inteligência Artificial do mundo hoje, o estudo da Accenture se vale da conquista intelectual e tecnológica de ambos, entre outras referências, para concluir que não é a tecnologia que domina o homem, mas ao contrário.

É uma visão otimista. A Accenture rejeita a visão distópica da realidade em que robôs dominarão o mundo. Mas de verdade não há hoje como afiançar tal coisa. O avanço exponencial do conhecimento e da tecnologia nos colocará diante de um mundo em que as máquinas serão hiper mais inteligentes que o homem e ninguém sabe ao certo o que isso vai significar, quando acontecer.

Seja como for, todo estudo que aborde com seriedade de princípios e profundidade de conteúdo esse tema, merece nossa atenção. Sendo que a Accenture dispensa apresentações quando se fala de seriedade e profundidade. E competência.

Diz logo no início o sumário executivo: “A era digital nos oferece aquilo que vai além das novas ferramentas. Remodelamos o mundo e a nós mesmos a partir de um futuro em que o processamento quase ilimitado e o poder algorítmico da computação quântica resolverão problemas difíceis – de formas totalmente novas e em vários setores. Os robôs e a IA trabalharão lado a lado com as pessoas em todas as disciplinas. Com essa alteração radical e contínua, as empresas têm a oportunidade de definir seu lugar na evolução da sociedade”.

Muito importante destacar o que destaca a Accenture. Robôs e IA trabalharão ao lado de humanos e a computação quântica nos ajudará a resolver problemas que hoje nem imaginamos que podemos resolver, muito menos como resolver.

Só que não é bem só isso. A computação quântica é apenas um pedaço dessa história. A evolução dos homens e suas ideias seguirá ocorrendo de forma cada vez mais acelerada e nossa capacidade geral de resolver problemas será anabolizada. Não só pela evolução biológica, mas também pela evolução humano-tecnológica, quando homens e máquinas começarem a se integrar mais e mais.

Seja como for, de fato, máquinas e homens andarão juntos nessa nova e fascinante jornada. Cheia de incógnitas.

O estudo reconhece isso desta forma: “A tecnologia tem capacitado as pessoas ao longo da história, desde a impressão gráfica até os smartphones. Só que, desta vez, usamos a tecnologia de outra forma e a incorporamos em nossas vidas. A partir do momento em se torna exponencialmente mais sofisticada, ela passa a absorver as características humanas”.

O conceito de exponencialidade nos leva exatamente a essa ambígua, mas aparentemente inevitável, união definitiva entre homem e tecnologia, um como extensão do outro e vice-versa, de forma a que, eventualmente, em algum lugar do futuro não muito distante, essas coisas possam vir a ser indiferenciadas.

O estudo realça conceitualmente ainda que: “ A chave para moldar o mundo à nossa volta é a tecnologia. Ela também oferece às companhias a oportunidade de integração a uma nova sociedade digital. Qual é o próximo passo? Usar a tecnologia para capacitar as pessoas”.

Seguindo em sua visão positiva sobre os resultados dessa nova equação homem-máquina, a Accenture nos mostra – como sempre, de forma inequivocamente competente e sólida – como devemos dar toda força aos seres humanos nas companhias, usando a tecnologia para isso, porque será deles (nós mesmos) o controle dos processos e avanços que conduzirão empresas e negócios no futuro.

Vale olhar o estudo no seu todo. Clique aqui.

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