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Blog do Pyr

Brasil é 12º mercado mais promissor para startups do mundo

O estudo foi realizado pela consultoria especializada A Arte da Marca, das sócias Denise Bayeux e Cecília Novaes, e traça um perfil inédito do ecossistema de startups de São Paulo


10 de junho de 2016 - 8h00

O estudo foi realizado pela consultoria especializada A Arte da Marca, das sócias Denise Bayeux e Cecília Novaes, e traça um perfil inédito do ecossistema de startups de São Paulo e nele, ficamos sabendo que a cidade é o 12º. Mercado mais promissor para startups do mundo, num ranking liderado, óbvio, pela região do Vale do Silício e que tem a Nova Iorque e Los Angeles, como a segunda e terceira posições, respectivamente, e atrás de São Paulo cidades como Moscou e Amsterdam, entre outros grandes centros globais (fonte: The Global Startup Ecosystem Ranking, 2015).

Essa é já uma revelação relevante. Há não muito tempo, nem o Brasil, nem nenhuma cidade do País, figurava em mapa algum dessa natureza. Se esse levantamento tivesse sido feito, digamos, em 2010, é muito provável que São Paulo não aparecesse em posição nenhuma. Ou eventualmente muito abaixo no ranking.

A 12º. Posição é, na verdade, quase surpreendente, por um lado e, por outro, animadora para quantos fazem parte, de uma forma ou de outra, desse ecossistema.
Outro dado importante é que 73% dos empreendedores paulistanos dedicam-se full time a suas startups, sendo que quase metade deles (48%) simplesmente abandonou emprego de carteira assinada para se dedicar a seu novo empreendimento.

Mais dados reveladores: 80% começaram sua startup com recursos próprios, enquanto metade deles ficou sem receber salário mensal por 2 ou até 3 anos.
No perfil dos empreendedores o estudo aponta como característica serem “cara de pau”, avessos a hierarquia, sem medo de crise e dispostos a investir até 6 anos em seu projeto.

Segunda a pesquisa, é possível hoje identificar um ecossistema na cidade já maduro em termos de formatação e composição, já que estão representados nele todos os principais elos da cadeia habitual de empreendedorismo característica em todo o mundo, como investidores anjo, aceleradoras, empresas de venture capital, grupos de private equity, além de estruturas do Estado, entidades associativas e também infra-estruturas operacionais como espaços de co-work.
Já os investidores analisados têm como preferência os setores de Educação, Tecnologia, Saúde, Transporte/mobilidade e Serviços Financeiros como os 5 mais buscados.

Muitos outros dados sobre o perfil tanto do investidor, como do empreendedor, você que é interessado pode encontrar no estudo clicando aqui.

O resumo dessa ópera é que esse ecossistema está hoje em franco aquecimento, desconhecendo por completo a crise político-econômica-institucional profunda pela qual atravessa o País. Trata-se de um setor promissor e do qual veremos emergir, sem medo de errar, inúmeras soluções inovadoras e negócios disruptivos, dos quais vamos falar em algum momento próximo, no futuro nada distante.

Da nossa parte, aqui em ProXXIma, seguiremos acompanhando essa pequena, mas já não tão silenciosa revolução, por acreditarmos que através dela muita coisa em nosso mercado pode evoluir.

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