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Com loja física, Google vira varejista

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Com loja física, Google vira varejista

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21 de junho de 2021 - 14h31

Loja física do Google (Crédito: Reprodução)

A compra online vinha já crescendo antes da pandemia, mas com ela, explodiu. O e-commerce e as plataformas omnichannel terão cada vez mais relevância vital no consumo contemporâneo. Isso só deve crescer.

Mas nada substitui a experiência de uma loja física. Nada.

Certamente porque sabe disso e certamente porque o Google vê gigantes como Amazon e Apple se darem bem com suas cadeias de lojas físicas, que resolveu entrar no game.

Localizado sob seus próprios escritórios no bairro de Chelsea, em Nova York, a flagship do Google vai vender prioritariamente os próprios produtos de hardware do Google, incluindo aí os telefones Pixel e os dispositivos Nest smarthome, Fitbits e diversos outros (não lá de tão grande sucesso assim, comente-se). Haverá também uma seleção de acessórios de terceiros e brindes da marca Google, como chapéus ou camisetas.

É um sortimento tímido comparado com os dois gigantes concorrentes, mas o fato é mais importante em si do que os detalhes de prateleira. O que é relevante é o movimento e o que ele indica.

Netflix entrou no varejo também, semanas atrás. Online, é verdade, mas varejou. O Google é suporte de vendas online faz tempo, mas nunca foi varejista de balcão. Agora, concorre com a 25 de Março. É diferente. E emblemático.

Tangibilizar sua marca como nunca antes no mundo físico, tendo sido desde sempre uma espécie de espectro puramente digital, é um passo (de outros que certamente virão) que aponta para a percepção de que não há mais nada apenas digital ou apenas físico. 

Tudo será ambos, ou corre o risco de não ser nada.

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