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Não é apenas uma sopa de letrinhas a mais. Quando essas companhias se propõem a desenvolver modelos para a internet das coisas, querem dizer que estão construindo modelos que se conectarão a todas as demais coisas conectadas, e isso quer dizer qualquer outra coisa com um chip. E serão trilhões de produtos em 10 ou 20 anos.
Quer dizer também que seus modelos estão preparados para as cidades conectadas, em que a infraestrutura urbana estará integrada em redes inteligentes e que todos os comandos de tráfego e mobilidade estarão funcionando de forma integrada, como uma orquestra digital.
Esta infraestrutura não está pronta, mas está sendo desenvolvida a partir do hardware. A indústria automotiva está dirigindo na frente, com o lançamento de seus modelos IoT, este é o software. Uma das palestras do MWC 2017 tem um nome bárbaro para isso: “Car as a Service“.
Nessa linha, os modelos da Jaguar mostrados na feira se gabam de estar além da conectividade (Beyond Connection). A empresa quer dizer que suas máquinas são estações de serviços digitais interativos em tempo real.
O modelo da Peugeot mostra sua tecnologia Instintic, como se o carro fosse um animal instintivo conectado, que responde intuitivamente a todas as demandas do seu dono. A máquina se conecta com os sistemas digitais de controle da casa, traz embarcado um “waze” que monitora o tráfego, um sistema de previsão do tempo nas ruas da cidade, agenda de compromissos e cálculo distâncias para programar rotas, além de outras guloseimas digitais a mais. Ah, mais um detalhe: é um carro autônomo, o dono não precisa nem dirigir. Mas isso é detalhe.