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Blog do Pyr

Opinião: Todo poder aos micro-influencers!

Várias informações de mercado dando conta de que são os amigos e micro-influencers próximos na cena social que induzem inúmeras decisões


5 de setembro de 2016 - 9h00

Influencers você conhece. Eles são a bola da vez em todos os planos de marketing do Brasil e do Mundo. Marcas que ainda não trabalham com influencers vão trabalhar. Mesmo que tenham resistência ao jeitinho estúpido de ser dos caras, que ou só falam asneira, ou não respeitam os briefings, ou não honram os combinados e não entendem nada de propaganda. Ainda assim, eles seguem gerando resultados, arregimentando exércitos de seguidores para as marcas e entregando bottom line.

Destaque-se aqui, por justo, que há já um grupo sólido deles que começa a ter estrutura mais profissionalizada e consistente. Algo como já ocorre nos EUA, onde esse é um setor milionário já estabelecido e maduro, integrante de luxo da indústria do entretenimento e fazendo inveja a Hollywoood.

Agora, sem que uma coisa exclua a outra, aliás muito pelo contrário, já que elas se somam maravilhosamente bem, estamos começando a assistir a um fenômeno paralelo a esses blockbuster de grandes audiências: a cauda longa dos micro-influencers.

Mas o que é isso?

É o influencer do bairro. O influencer de uma micro-comunidade online muito específica. Um especialista em pequenas coisas, pequenas causas, micro-tribos e temas pontuais. Um carismático rei das minorias. Das micro-minorias.

E porque esse cara importa?

Porque além das gigantes audiências dos influencers mega-blasters, além das celebridades, que são uma categoria específica de influecer, temos agora a disposição do mercado de marketing e comunicação a infinidade-sem-fim de micro-inluencers com 2 mil, 3 mil, 5 mil 10 mil seguidores que, somados, também acabam por representar igualmente uma audiência gigante.

Sabe o raciocínio de cauda longa que vale para os micro-anunciantes do Google, que geram zilhões de receita publicitária com micro-anúncios e micro-verbas? Poizé. É a mesma coisa.
Por isso esses caras importam.

O Twitter acaba de instituir o pagamento em grana para determinados posts de gente comum, que a massa desconhece, mas que as micro-comunidades respeitam e seguem. Pois esses caras valem de fato dinheiro. Eles são, em seu conjunto, a mais nova força de mídia deste doido mundo interativo e conectado, um mundo que pela primeira vez em nossa história deu voz ao micro-espaço digital, que somos cada um de nós, em nossa individualidade online. E nossas micro-comunidades.

Há inúmeros estudos e estatísticas comprovando que, por um lado, vlogers, blogers e grandes influencers de fato influenciam nas decisões de compra e consumo. Por outro, há a mesma quantidade de informações de mercado dando conta de que são os amigos e micro-inflencers próximos na cena social online que também induzem inúmeras decisões de preferência, uso e consumo. São os hiper-locais. Hiper-influentes.

As marcas correm riscos em associar sua imagem a esse disperso e pulverizado conjunto de micro-influencers virtualmente desconhecidos? Claro que sim. Mas um trabalho de pré-seleção cuidadoso e acurado mitiga esses riscos e abre nova possibilidades de relacionamento, engajamento e geração de novos leads de venda.
Há já plataformas que organizam por clusters e segmentos de negócio essa massa de influenciadores de micro-comunidades. E há sim como extrair valor dessa imensa massa dispersa na mais nova cauda longa da mídia online.
Pensar pequeno, ás vezes, faz enorme sentido.

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