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Blog do Pyr

Os melhores, a gente nunca dever esquecer

A saída de cena de Fábio Fernandes foi o gancho inspirador deste texto que, além dele, pretende também homenagear e celebrar Washington Olivetto, Nizan Guanaes, Marcello Serpa, Alexandre Gama, Celso Loducca e toda a mais bela nação criativa do País, que conquista nossos Grand Prix por aí e expõe nervo e veia dessa nossa enorme capacidade de sermos originais.


12 de agosto de 2019 - 6h38

O primeiro Grand Prix a gente nunca esquece

Cegamos de emoção quando nossa propaganda sobe ao lugar mais alto do pódio.

Parece sonho, mas é um show de realidade.

 

Soa como música para nossos corações e, nesse momento, entendemos do que a música e seus acordes são feitos.

 

É esse o instante que derrota e repele nosso renitente complexo de país de segunda, de vira lata diante dos maiorais.

 

E é também esse o momento que mostra ao mundo o retrato de nossa real beleza.

Aí, torcemos como num estádio lotado em Domingo de clássico e somos fãs imortais de nós mesmos.

Grandes prêmios são para nossa nação criativa o aviso claro de que podemos. Um inequívoco anúncio protetor contra todas as nossas mazelas e dificuldades.

 

É justo e merecido comemorarmos essas nossas vitórias como quem comemora 100 anos de história.

Haverá sempre os que insistem em manchar nosso brilho e a alma dessa nação mais bela que habita em nós.

Mas nada, nem ninguém, corrompe a certeza de que, se vencemos antes, venceremos mais. E mais.

Nessa sala de troféus, que pertence aos craques que marcaram seus golaços, palavras e imagens ficarão para sempre.

Nela não entoamos tristeza.

 

Nela pintamos os muros e a memória de todos, mundo afora, compreendendo, afinal, que Grand Prix é mesmo nossa originalidade.

 

E assim e sempre, nesse campeonato, finalmente compreendemos que vencemos não os outros. Mas com dribles de placa, vencemos mesmo é nossas próprias adversidades.

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