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Três decálogos para um mercado que dissolve.
As regras mudaram e se o mercado não se adaptar, corre o risco de dissolver.
Três decálogos para um mercado que dissolve.
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BuscarAs regras mudaram e se o mercado não se adaptar, corre o risco de dissolver.
25 de abril de 2016 - 14h06
Parte do nosso mercado está dissolvendo. Agências, grupos de mídia e a verba de alguns anunciantes.
Acertam na mosca os que atribuem esse fato a macro-economia. Mas isso explica só um pedaço.
Estamos dissolvendo porque a indústria da comunicação e marketing do Brasil passa por um freio de arrumação histórico. Vivemos a transição de um modo de produção e de negócios que ficou obsoleto para um novo que ainda não se consolidou. É uma crise estrutural que vai nos levar a um patamar mais avançado.
Mas dói. E vamos ter mortes pelo caminho.
As demissões em marcha são uma das pontas mais aparentes do iceberg que degela. O enxugamento de operações e a redução de linhas de produto é outra. A redução das margens outra. O corte de investimentos outra ainda. E estamos apenas no meio da estação de degelo.
Só que nossa indústria e nosso mercado não vão acabar. Ao contrário, vamos crescer.
Mas como isso seria possível?
As antigas estruturas serão substituídas por outras. Novas empresas, novas formas de gestão e de investimento, novos modelos de negócio, novas dinâmicas entre os players de mercado, organizações mais ágeis e enxutas, um novo pacto e novos códigos de regulamentação, tudo isso, está chegando e se implantará inevitavelmente.
Novas tecnologias vão mudar o perfil, a velocidade, a eficácia e a rentabilidade da nossa indústria, que terá, como nunca teve, como desenvolver-se num modelo mais escalável.
E a macro-economia vai se recuperar. Não viveremos eternamente sob a égide de Dilma.
Pensando em tudo isso, criei três decálogos. Um para agências, outro para os grupos de mídia e outro terceiro para os anunciantes. Tome como uma distopia de um ser insano.
Agências
Grupos de Mídia
Anunciantes
Distopias têm a vantagem de serem projeções idealizadas de algo aparentemente intangível. Os três decálogos são isso.
Você não precisa nem acreditar, nem concordar. São tábuas. Espelhos. Miram-se neles os que não temem seu próprio confrontamento.
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Na ótica macroeconômica, por outro lado, ela é bem mais poderosa e impactante do que normalmente se imagina