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WeWork cresce no Brasil com projeto de bicho grande.

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WeWork cresce no Brasil com projeto de bicho grande.

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Blog do Pyr

WeWork cresce no Brasil com projeto de bicho grande.

“O que transforma um espaço de real state em uma plataforma, além da infra de tecnologia e dos serviços comuns que oferecemos, é a comunidade que aqui se forma. Tudo é integrado online", define Lucas Teixeira, head da operação no Brasil.


28 de julho de 2017 - 10h23

WeWork é a maior e mais bem sucedida startup de coworking do mundo. Nasceu em Nova Iorque em 2010 e vale hoje algo perto de US$ 16 bi. Tem operações no Canadá, China, Japão, Alemanha, Argentina, Colômbia entre outros países e, desde março deste ano, no Brasil. Mais especificamente no centro nervoso da maior cidade brasileira, Avenida Paulista, São Paulo.

Ali estão 800 pessoas espalhadas em dois andares no prédio que abrigou a sede do ABM Amro Bank/Real, depois Santander. Até o final do ano serão ocupados mais três andares e a comunidade WeWork da Paulista terá então crescido rapidamente para 2 mil membros.

Mas isso é um pedaço apenas do todo. No mesmo período, WeWork terá no País, ao todo, 5 prédios, ocupados por aproximadamente 5 mil membros.

A próxima unidade será inaugurada semana que vem na Avenida Faria Lima, outro centro nervoso de São Paulo. Serão 6 andares abrigando 950 membros. Depois virá outra no centro da cidade do Rio de Janeiro, com mais mil membros.

É uma operação de real state. Só que não.

Como prefere definir o mineiro Lucas Mendes de Freitas Teixeira, head da operação brasileira, “somos uma plataforma que abriga comunidades e é essa rede de conexões o verdadeiro negócio da WeWork”.

Ele explica: “O que transforma um espaço de real state em uma plataforma, além da infra de tecnologia e dos serviços comuns que oferecemos, é a comunidade que aqui se forma. Tudo é integrado online. Nosso app mundial só para membros do WeWork tem três funções: organizar o lado operacional do dia a dia no espaço, feed global de informações e geração de negócios criando uma comunidade internacional, além da área de eventos também do mundo todo. Podem ser eventos de matchmaking, workshops, até treinamentos”.

Lucas é jovem mas já experiente no ramo. Foi peça chave na concepção, dentro do Itaú, do projeto do CUBO. Na verdade, um de seus principais idealizadores de origem.

Ele detalha que dentro do app é possível comprar desde um celular numa Apple Store exclusiva até contratar licenças do SalesForce a preços especiais.

Para exemplificar como funcionam as comunidades, conta que uma das startups da Faria Lima será de compartilhamento de bikes e que ela oferecerá o serviço para toda a cadeia de WeWork no Brasil.

Como curiosidade, destaca que, no prédio da Paulista, a demanda por vagas de estacionamento no prédio é, curiosamente, muito maior de bicicletas (três por um) do que de carros, numa mostra clara de como os membros da comunidade se posicionam na prática sobre a questão da mobilidade urbana.

No WeWork há startups de uma única pessoa a empresas já com 100 colaboradores (o Grupon tem 100 pessoas na unidade da Paulista). E é esse espírito empreendedor que faz do WeWork o sucesso que é em todo o mundo.

O mercado de coworks deve se expandir muito ainda no Brasil. E se sofisticar. Há em gestação projetos de coworks setoriais, além de grandes companhias, a exemplo do que fez pioneiramente o Itaú, projetando suas próprias iniciativas no setor.

Um ambiente de negócios que abriga uma nova lógica econômica, em que co-habitar é sinônimo de co-operar. Tudo para que todos possam juntos, de alguma forma, prosperar e crescer.

(*) Aliás sobre esse tema não perca a série Hubs de Inovacao do Meio & Mensagem aqui.

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