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A digitalização acelerada e seus derivados

As instituições que continuarem seguindo o caminho confortável e tradicional correm sérios riscos de serem extintas. A evolução e inovação são a base do ser humano e podem salvar a sua empresa


28 de maio de 2020 - 8h00

 

Por Lucas Lessa (*)

 

A era da transformação digital já é uma realidade. Nas últimas oito semanas vimos avanços que podem ser comparados aos que tivemos em dez anos.  O compartilhamento de imagens, vídeos e informações é mais rápido do que um piscar de olhos. Já parou para pensar como atravessaríamos esta crise sem a tecnologia? Parece impossível. E temos essa sensação por estarmos tão habituados à esta realidade que já se tornou parte do que nós somos.

Conseguimos matar a saudade dos amigos virtualmente e também manter a maioria dos empregos no formato de home office. Sendo assim, a conectividade torna-se uma aliada para garantir boas condições de trabalho e que a roda continue girando. Não sei se você concorda, mas muita coisa que conseguimos fazer hoje – como por exemplo trabalhar remotamente – parece que estávamos treinando para essa nova realidade. Explico: não adiantaria em nada termos todas as ferramentas operacionais em mãos, sendo que nossas pesssoas ou processos internos não estivessem preparados para essa migração.

Dentro deste cenário, muitas empresas viabilizaram, em maior ou menor escala, o processo de transformação digital. Posso afirmar com propriedade que as instituições que continuarem seguindo o caminho confortável e tradicional correm sérios riscos de serem extintas. A evolução e inovação são a base do ser humano e podem salvar a sua empresa. Companhias consagradas, como Blockbuster e Kodak, desapareceram por simplesmente terem perdido lugar para novas formas de consumo da mesma matéria-prima.

As crises sociais e econômicas são muito parecidas com as batalhas por sobrevivência vividas pelos animais silvestres. Muitos morrem, mas os que se adaptam, continuam, e após superar as dificuldades envolvidas no processo de evolução, retornam, ainda mais fortes e preparados para novos desafios.

Adaptar, de acordo com dicionário Aurélio, significa “modificar (algo) para que se acomode, se ajuste ou se adeque (a uma nova situação, um determinado fim, um meio de comunicação etc.)”. Esta definição sendo colocada no contexto empresarial nada mais é do que investir assertivamente em recursos que aprimorem a competitividade e auxiliem na implementação de novas iniciativas.

Como toda a nossa metodologia de sobrevivência está interligada, posso afirmar que as companhias que entregam valor à sociedade de forma constante são as grandes responsáveis pelo reaquecimento econômico pós-crise. São elas que seguram as pontas enquanto o mundo se desfaz e como acontece com os animais, após a turbulência, elas ganham força e notoriedade. Já se imaginou, hoje em dia, sem o Instagram? E você se lembra como a plataforma era há 5 anos? Se a rede não tivesse aperfeiçoado seu mecanismo, talvez nem estaria mais entre nós.

Independente da área de atuação da sua empresa, permaneça atento para as mudanças e reflita sobre como seu business pode se reinventar.

(*) Lucas Lessa É Co-Fundador e Diretor Comercial da BomCupom

 

 

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