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A importância de ter funcionários engajados na era da transformação digital
Quem inova, quem produz e quem aplica conhecimentos e molda a cultura corporativa ainda são as pessoas e o capital intelectual.
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13 de novembro de 2019 - 9h19
Por Marina Barbosa (*)
O mundo corporativo está sendo transformado pelas tecnologias disruptivas e pela internet, que impactam sobretudo na forma de fazer e de conduzir negócios. Dentro das empresas, há constantes mudanças, pois o consumidor passou a ser o protagonista e é crucial que estejam no centro da estratégia. Portanto, é necessário uma nova forma de pensar e agir dos funcionários para que possam lidar com esse novo contexto mais ágil e de constante aprendizado.
Segundo pesquisa conduzida pela Ernest Young Brasil, chamada “Maturidade das Empresas na Era da Transformação” (2018), “71% dos executivos reconhecem na chegada de concorrentes novos e mais ágeis, a força disruptiva que mais ameaça seus negócios”. E para fazer frente a esse cenário, eles veem que a inovação está lá fora e estão se plugando a startups que possuem modelos de inovação aberta, criando programas de fomento e desenvolvimento conjunto ou espaços como escritórios compartilhados, para fazer um burburinho dentro da empresa.
Conforme o estudo, “quem inova, quem produz e quem aplica conhecimentos e molda a cultura corporativa ainda são as pessoas e o capital intelectual”. O desafio está na mudança de mindset, que não acontece da noite para o dia e depende de mudanças importantes na gestão: abrir mão do comando e controle, dar autonomia e responsabilidade aos times, incentivando a autogestão no trabalho flexível remoto, permitindo erros, aprendizados e a liberdade de correr riscos e, sobretudo, trazendo transparência nas expectativas de performance e nas metas de resultado.
Quem ganha com isso são as pessoas que têm a oportunidade de ter mais autonomia no pensar e no agir e a serem donos da própria agenda. Com isso, conseguem estar abertos à aprender continuamente, compartilhar conhecimento com os outros, dentro e fora da empresa, buscar um filho na escola, produzir mais num dia de home office. Não importa muito de onde se trabalha, o que importa é o como exerce, ou seja, a entrega de qualidade e a satisfação com o que se faz. Assim, ganham também as empresas, que passam a ter funcionários mais engajados, dispostos a promover a mudança necessária para a organização vencer nos novos tempos.
(*) Marina Barbosa é mentora de empreendedores e startups e especialista em cultura e branding na Organica, onde apoia grandes organizações a entrarem na nova economia. Mestre em Antropologia pela PUC, com MBA e graduação pela EAESP-FGV, atuou como executiva em multinacionais como Unilever e Nestlé.
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