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20 de maio de 2020 - 8h23
O novo empreendimento de Adrian Ferguson – por 30 anos head de mídia de agências como Wunderman, Fischer e DM9, entre outras, para depois ingressar no mundo digital com atuação como Head of Marketi and Business Development da In Loco Media – a HYPR, define-se como “um stack de mobile marketing, construído para ajudar agências e anunciantes a atingirem seus objetivos de negócio”.
Acompanhado agora de seu sócio Cesar Moura, especialista com background em tecnologia de softwares, e que atua com foco na confluência de mídia, dados e tecnologia, Adrian aposta que está na camada de serviços o grande diferencial para uma operação no Brasil como a HYPR.
Entendendo que tecnologias são vitais, mas evoluem com extrema rapidez, a HYPR reune o que se costume chamar de best of breed das soluções existentes na área de automação mobile para mídia. Esse stack pode e deve se atualizar na medida em que novas evoluções tecnológicas ocorram.
O objetivo da companhia ao cruzar soluções como Foursquare, Verizon, Google e Moat é atuar no mundo mobile na localização de audiências, com inventários curados, ativáveis por leilão em tempo real e com toda a operação acompanhada por analytics e transparência de resultados com certificações globais.
Em seu texto de lançamento, a HYPR explica que “inicia sua operação no Brasil com foco em aumentar a performance das campanhas de mídia display, a empresa aposta na curadoria de tecnologias num cenário de rápido crescimento de soluções para marketing, ou martech“.
“Observamos que, dado um cenário onde já existem mais de 8000 tecnologias para marketing (martech) mapeadas, conseguimos atender uma demanda de mercado construindo novas arquiteturas de tecnologia, complementares ao modelo full-stack existente. Esse passo é essencial para o sucesso das novas estruturas de marketing que são orientadas por dados e que buscam entender e intervir nas jornadas dos consumidores em tempo real, diz César Moura, sócio e fundador da HYPR.
Com o fechamento temporário do varejo físico, o e-commerce se tornou a alternativa mais segura em meio à pandemia. Porém, muitos anunciantes ainda possuem dificuldades para construir uma visão única de sua base de clientes, considerando o fluxo de visitas em lojas físicas e os usuários digitais. Para orquestrar esse novo modelo de funil, novas habilidades e competências são exigidas, assim como camadas adicionais de tecnologia, complementares ao que já existe.
No seu release de lançamento, a HYPR destaca que “Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) apontam que o e-commerce ganhou ao menos 4 milhões de novos clientes, que deverão manter o hábito depois. A tendência fortalece as plataformas de gigantes do comércio on-line e acelerou a multicanalidade que o varejo já estava se preparando”. E ainda que: “Em março deste ano, a Fundação Getúlio Vargas, revelou que o Brasil já tem, oficialmente, mais smartphones ativos do que pessoas. São 220 milhões de celulares em funcionamento contra 207,6 milhões de habitantes, de acordo com os dados mais recentes do IBGE.”
A nova companhia acredita que a in-app advertising– mensagens comerciais colocadas na própria interface dos aplicativos – é o modelo que mais cresce na esfera da publicidade para celular. Cita dados da App Annie, companhia de análise do mercado mobile, segundo os quais os gastos globais em in-app advertising chegarão a US $ 201 bilhões até 2021, o que representa um aumento de quase três vezes em comparação com os valores obtidos em 2016 na categoria.
Adrian comenta: “Nossa motivação para construir a HYPR foi simplificar esse processo, com uma prova de conceito rápida e bem definida. Sabemos que o sucesso dos projetos de marketing hoje dependem muito dos estudos de impacto financeiro, nos quais a performance precisa ser mensurável, auditada por terceiros e transparente”.
Já em suas primeiras operações de mercado, a companhia, com a combinação de audiências relacionadas ao comportamento do consumidor no mundo físico e online, também conhecidas como O2O (offline-to-online), conseguiu que um aplicativo com modelo de negócio baseado em assinaturas mensais multiplicasse seu resultado de aquisição de clientes, ativando uma campanha com ofertas especiais para pessoas que estiveram na maior rede de livrarias do país.
“Nossa função no ecossistema de marketing digital é ajudar nossos clientes a desenvolverem uma capacidade maior de targeting proprietário, reduzindo a dependência dos walled-gardens para entender e ativar audiências valiosas. No final do dia, vencerá a empresa que servir melhor o cliente, e desenhar o negócio de acordo com essa visão de futuro”, complementa César.
“Entendemos que esse é o momento de oferecer nossa expertise em tecnologia e performance. Nosso modelo de negócio é transparente, o cliente saberá como e quais plataformas serão utilizadas para atingir seus objetivos, sejam eles diminuir o CAC (Custo de Aquisição de Clientes), aumentar o LTV (Lifetime Value) ou ampliar o Brand Awareness (Exposição da Marca)”, finaliza Ferguson.