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Da Y à Alpha: o que aprendo com três gerações diferentes
Fiz a escolha de tentar buscar uma visão privilegiada de cada uma dessas gerações, entender seus propósitos, suas angústias, ambições e evoluções
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17 de outubro de 2014 - 8h34
POR ANDRÉ CHAVES
Chief Growth Officer da Flag
Orbitando sobre três gerações diferentes, às vezes me sinto um grande astronauta vagando e registrando o comportamento e as relações humanas entre elas. Hoje, tenho negócios e trabalho para uma geração bem mais jovem que a minha, a Y, formada pelos visados millennials. Além disso, dou aconselhamento profissional para pessoas da minha idade, da geração X, e tenho o prazer e a responsabilidade de educar meus filhos, da nova geração Alpha.
Fiz a escolha de tentar buscar uma visão privilegiada de cada uma dessas gerações, entender seus propósitos, suas angústias, ambições e evoluções. E a partir dessa perspectiva, posso lhes assegurar que cada uma delas tem suas características próprias, pontos positivos e negativos. No entanto, o mais rico é poder contextualizá-las no dia a dia, podendo extrair o melhor de cada uma delas e fazer as correlações na história e no tempo.
É como ler um livro sem fim e ser protagonista e narrador ao mesmo tempo. O curioso, além de ver, é participar dessa evolução, tentando entender os conflitos geracionais, as relações, as diferenças de visão, sem falar de mudanças profundas como testemunhar o capitalismo selvagem dando espaço para o capitalismo consciente; observar a competitividade desenfreada e mutiladora dando espaço para a cooperação competitiva; empresas visando valores e propósitos que vão muito além do lucro, ao invés de objetivos narcisistas, simplistas e egocentristas.
Nessa viagem, entre mortos e feridos, não podemos fugir às nossas origens, mas temos uma grande oportunidade de abrir a nossa mente para o novo, tentar decodificar o desconhecido, o mais evoluído e temer, como a morte, cair no buraco negro da indiferença e da ignorância.
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