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Do outro lado da crise
É também período de estabilizar-se para transitar, apesar do ?precipício? ser bem disputado e há aqueles que se jogam nesse abismo para agarrar oportunidades de se destacar
É também período de estabilizar-se para transitar, apesar do ?precipício? ser bem disputado e há aqueles que se jogam nesse abismo para agarrar oportunidades de se destacar
20 de julho de 2015 - 12h25
(*) Por Michel Alcoforado
Existem algumas peculiaridades da crise econômica que saltam aos olhos dos empreendedores. Alguns saltos são de medo mesmo! Mas, outros são por se reinventar e enxergar à frente as novas possibilidades que aparecem. Falar de crise é falar de abismo, oportunidade e transição. É período de estabilizar-se para transitar, apesar do “precipício” também ser bem disputado. Acredite: há aqueles que se jogam nesse abismo para agarrar oportunidades de se destacar.
Há uma crise que é real, mas há ainda a expectativa da crise. Esses eventos de crise são cruciais para ativar o varejo como investimento em pequenos produtos que geram grande demanda. Por exemplo, o Ali Express e outros marketplaces, que são a onda do momento. É o famoso comportamento do consumidor que compra pequenas coisas que dão muito prazer. Com toda essa conversa de que o País está em crise, uma coisa é certa: ninguém vai comprar uma geladeira agora, os consumidores vão comprar capinhas para celulares, mouse que pisca, pequenos acessórios etc. E, para ganhar o varejo, precisa abrir brechas para negociar. Há estratégias para que as grandes e pequenas empresas se destaquem nesse momento de caos econômico.
Algumas das iniciativas que será destaque para os varejistas que aproveitarem esse momento para crescer são: atribuir serviços que vão além do produto para que sua marca alcance a preferência do consumidor, ser o predileto! Nessa fase da economia, é um luxo para o seu negócio a preferência. Então, contribua vendendo mais do que o simples produto, aperfeiçoe a entrega, dê vantagens, crie campanhas de fidelização. Conquiste o desejo de comprar do seu cliente, vá mais além. Seja criativo e inove, agregando novos serviços ao que é básico. É furar a fila na hierarquia do consumo. E, nesse caso, não é feio. É estratégia de mercado.
Ligue seus produtos aos momentos da vida de seu cliente e torne-os necessário. O que esses produtos têm a ver com o cotidiano do seu consumidor final, hein? Não saber a resposta é torná-los irrelevantes e ganhar prioridade nos itens que podem ser cortados das despesas para economizar. Faça links bem elaborados do teu produto ao dia a dia cliente. Permita que o consumidor conte história do seu produto
Saiba com quem você está falando. Descubra o que pensa seu cliente. Torne o processo de comprar diferente, além do débito e crédito. Enfim, é preciso estar atento ao movimento do momento. As ações precisam ser bem rápidas. Piscou, ficou para trás. Esteja atento e seja sensível à dinâmica do negócio. Caso contrário, nem precisará de empurrãozinho para o abismo! Aproveite a crise para gerar novas oportunidades e tornar seu negócio mais escalável, no final ganham os consumidores e você!
(*) Michel Alcoforado é sócio fundador da Consumoteca
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