A gente sabe do caso de uma empresa de seguros que conseguiu achar sua audiência usando os usuários que estavam procurando e comprando por caixas de mudança na Amazon. Vocês tem algum outro case para nos falar nesse sentido?
Saurabh Sharma: Descobrimos que pessoas que compravam toalha de papel [na Amazon] tinham mais chances de ser donos de picapes. E, apesar da gente não vender os veículos na Amazon, o fato da gente poder oferecer esses sinais de compra foi poderoso. No ponto de análise e medidas, a gente consegue dizer “esses são os seus compradores, e aqui está o que eles fazem a partir de uma perspectiva de comportamento “. Foi um insight muito valioso e ajudou a companhia [compradora] a fazer melhores campanhas em todos os outros canais.
(Reportagem da Adweek em 1 de outubro de 2017)
Saindo um pouco da Amazon, qual a visão de vocês sobre o futuro da propaganda no mundo Mobile?
Seth: As prateleiras não são mais o principal limitante das marcas que vendem diretamente para os consumidores existe uma outra preocupação rondando essas empresas que é o comportamento do consumidor. Os usuários, hoje em dia, já esperam encontrar informação sobre os produtos em qualquer device que tiver nas mãos, a qualquer momento, instantaneamente. É exatamente essa expectativa que oferece à marca, inclusive as novas, a oportunidade de começar uma conversa mais direta com o usuário. Há mesmo muita oportunidade de negócios aí.
Outro ponto importante para se falar quando a gente pensa em marca é que, hoje em dia, a experiência do usuário é a nova marca, não há limitação apenas ao produto, ou ao marketing ou à publicidade.
(Palestra na 2019 IAB Annual Leadership Meeting, em março de 2019)
Por último, é impossível falar com vocês e não perguntar de formatos. Vocês operam em texto, imagem, Mobile e vídeo – com o Prime e os jogos da NFL da Amazon TV. Vocês têm planos para inserir a Alexa no mundo dos ads?
Collen Aubrey: O Echo e a Alexa apresentam oportunidades realmente incríveis para o futuro, mas, no momento, o que a gente está focando é em começar a oferecer a experiência de compra para o usuário, para entender maneiras de empresas colocarem seus produtos para os usuários e eles acharem os produtos que amam.
(Reportagem da Adweek, em 13 de setembro de 2017)
Seth: Recebo uma tonelada de perguntas sobre voz, então não se preocupe. Quando terão ads pagos na Alexa? Eu diria que a ênfase agora não é isso, mas em entender qual a utilidade que a Alexa está tendo na vida dos usuários. A gente está trabalhando para entender o espaço que a Alexa está inserida no dia a dia da casa e das pessoas, além disso, estamos lançando as “skills”, que oferecem alguma ação para o usuário.
Para as marcas, eu digo que tem que pensar num jeito de ser útil aos seus usuários no campo da voz. Então é pensar em algo que a pessoa use a voz, responda, e que faça ele voltar.
Num primeiro momento, estamos também aprendendo onde os usuários utilizam a Alexa, por quanto tempo usam, que tipo de conteúdo consomem enquanto estamos usando, para trazer essa informação de volta para as áreas de marketing das empresas interessadas.
(Apresentação em AdAgeNext em outubro de 2017) |