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O Modelo Digital sempre foi uma Bolsa de Valores
O Mercado Digital funciona desde sempre como uma Bolsa de Valores. Uma empresa oportunista chamou isso de Nasdaq da mídia online, entende Eduardo Paschoa. Veja seu raciocínio revelador aqui.
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ProXXIma
18 de junho de 2017 - 19h08
Por Eduardo Paschoa (*)
Li o artigo do Pyr Marcondes e discordo da maneira como trata o fato dito como inédito (veja o artigo aqui).
Desde que a tecnologia invadiu o mercado publicitário, o inicio do Marketing Digital, passamos a ter:
Tudo isso transformou o mercado que passou a ser bem mais semelhante ao mercado financeiro, como uma operação na Bolsa ou Câmbio.
Agora, uma empresa se apropriar dessa denominação, passa a ser algo oportuno, mas não original, pois poucos (além de mim e algumas pessoas que conversei sobre esse modelo) tinham percebido que isso já faz parte do nosso dia a dia e a um bom tempo.
As diferenças não ficam só na automação, mas em outras mudanças que mostram mais as similaridades com o Mercado Financeiro e, em especial, aqui no Brasil.
São elas:
Relacionamento – Antes, a base do mercado era a carteira e clientes e o relacionamento que os veículos tinham com esses clientes e o mercado.
Com a chegada do digital, quanto mais autônomo for o contato com uso de uma ferramenta, mais eficaz é o processo, deixando o relacionamento em segundo plano.
Modelo de negociação
Materiais – Era um momento do último contato com os veículos antes da veiculação, entrega do material, pois a partir dai, toda sorte teria sido lançada naquela campanha, naquela veiculação.
Com o digital, o material e a administração da campanha passou a ser como que o acompanhamento da movimentação dos valores de câmbio a cada minuto, onde cada movimento é avaliado, cada mudança é acompanhada e a busca pelo KPI faz com que o trabalho seja intenso e a todo momento. O material perdeu esse papel, pois esse pode ser trocado e adaptado a qualquer hora, para poder se adequar a melhores resultados da campanha.
Equipe / Gente – Com todas essas diferenças, aqui a mudança é bem maior e teve dois focos, deixando o relacionamento para um segundo plano, com o uso incentivado ou forçado para as plataformas o self-service ou hands on nas ferramentas. O segundo processo foi a troca de grande parte dos envolvidos, pois os operadores dessas ferramentas tem formação diferente, mais de exatas (engenharia ou economia) em sua maioria e familiaridade com tecnologia, números e algoritmos.
Outra característica que tem impactado bastante as estruturas das agências e empresas é que a equipe que cuida das áreas digitais é em maior número e são mais caras (que a área de Mídia, por exemplo) pois tem uma especialização hoje em alta e toda a operação exige um acompanhamento constante na busca por resultados (KPIs).
Estamos ainda nos adaptando a esse novo mundo, mas uma coisa é certa: esse modelo veio para mudar e vai ficar. Creio que em muito pouco tempo outros meios, e não somente os atuais digitais, irão migrar gradualmente para essas plataformas. Alguns testes já estão sendo feitos com TV por assinatura, jornais e rádio.
(*) Eduardo Paschoa é General Manager da AE Solutions
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