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O que você deve saber sobre a Internet das Coisas
Cinco conceitos importantes para todo o gestor de marketing sobre a tecnologia
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9 de março de 2016 - 2h29
Por Pyr Marcondes
Você já ouviu que a próxima onda é Big Data. E é mesmo. Você também já ouviu que a nova onda é Mobile. E é mesmo. Você já ouviu que a nova onda é Geolocalização. E é mesmo. Você já ouviu que a nova onda é a Personalização no marketing. E é mesmo.
Talvez esteja faltando alguém dizer que a nova onda é a onda que engloba tudo isso e muito mais. Que a nova onda é a Internet das Coisas para o marketing.
E é mesmo.
A Internet das Coisas não deveria, em tese, aliás, nem ser classificada exatamente como uma onda, porque ela se refere a uma evolução tecnológica que muito possivelmente não será uma onda que vem e depois vai, mas ficará presente eternamente daqui para a frente em nossas vidas. Fácil imaginar por que.
Todo objeto, qualquer coisa, pode em tese conter um chip. Pronto. Se tudo que é coisa pode ter um chip, tudo que é coisa é Internet das Coisas. E quem vai desligar isso um dia? Quando isso vai, digamos, terminar? Qual será a próxima onda, depois da onda da Internet das Coisas? Podem vir várias ondas novas, mas a Internet das Coisas é um mar completo, um oceano aparentemente sem fim de possibilidades.
E o que isso tem a ver com marketing? Muita coisa, mas vamos a cinco que parecem ser bem importantes para todo gestor de marketing ter na cabeça hoje sobre Internet das Coisas.
Ah… dica número zero: se a Internet das Coisas ainda é uma tendência e não chegou ao status de mainstream, excelente. É essa a hora de sua empresa e você saírem na frente, porque a tecnologia já existe e chips você manda colocar onde quiser.
Conveniência ao Consumidor: serviços ainda mais on demand
Se toda coisa pode ser conectada e se essas coisas estão lado a lado dos nossos consumidores o tempo todo, podemos usar essa malha sem fim de conectividade para oferecer serviços e conveniência igualmente sem fim para nossos consumidores. Na verdade, estamos falando em conveniência em um nível desconhecido até hoje.
Quando falamos conveniência, o que nos vem à cabeça é a quitanda da esquina, delivery na porta da sua casa ou a loja do posto de gasolina. Não é nada disso que estamos falando aqui.
Estamos falando de oferecer ininterruptamente serviços e mais serviços via aparelhos conectados indefinidamente. Pois agora é a hora de imaginar onde isso pode levar a camada de serviços que sua empresa pode oferecer a seus consumidores via IoT.
Integração com as mídias sociais
Todas as ações de marketing precisam hoje, em alguma medida, se integrar as mídias sociais, você já está cansado (a) de saber disso. Mas a IoT integrada às redes sociais ainda é a novidade das novidades.
A IoT vai integrar coisas e conversas. Certas conversas serão conversas de máquinas com máquinas, coisas com coisas. Outras poderão ser conversas colaborativas entre as redes sociais e sua marca, através das coisas.
Imagine uma vending machine integrada ao Twitter. Ou uma máquina de lavar roupa integrada a uma rede de consumidoras fãs da sua marca, falando bem dela o tempo todo, enquanto ela está em uso. Ou uma arara de roupas o ponto de venda integrada ao Facebook, como já foi feito aqui mesmo no Brasil. A imaginação é o limite.
Um arsenal para captação de novos dados
Essa é fácil. Se tudo pode ser conectado e cada consumidor pode ser estimulado, caso deseje, a enviar dados de comportamento, uso de produtos, preferências pessoais, etc., via aparelhos ou objetos que usa e possui, você só precisa da autorização dele para capturar informações preciosas, dados, sobre ele.
Você pode fazer ainda pesquisas de preferência, testes de conceito através do uso prático de determinado produto, enfim, novamente, o céu é o limite e as possibilidade de captura de dados que por outras vias seria impossível, através da IoT elas poderão se viabilizar.
Targeting absurdamente mais personalizado
Cada coisa pertence à uma pessoa ou, digamos, a uma família. Pois se cada coisa está conectada e você tem acesso a essa conexão, você pode enviar mensagens e comunicação em geral absolutamente personalizadas para cada pessoa, família, grupos, etc.
Já é possível fazer isso na web, ok? Só que estamos falando de enviar comunicação para coisas que estão em uso no dia a dia das pessoas e não num computador, ou mesmo num celular. A integração e a personalização aqui ganham outra dimensão. Digamos, ganham uma aproximação e uma intimidade antes impossível de ser atingida.
Ampliação dos canais a um nível jamais imaginado
Mais uma bem fácil de imaginar. Se toda coisa é passível de conexão e tem coisa pra burro no mundo, cada coisa pode se transformar em um novo canal de conexão da sua marca e do seu marketing com o seu público-alvo, com uma interatividade potencial num grau até hoje inimaginado. Seu trabalho vai ser a gestão desse volume meio que sim fim de novos canais personalizados. Mas esse é sem dúvida um bom problema para resolver.
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